SÃO PAULO – A aprovação recebida pela JBS (JBSS3)
da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para o pedido de OPA (Oferta
Pública de Aquisição) de permuta voluntária da Vigor, de até 149, 7
milhões de ações ordinárias, foi o grande sinal para que a empresa de
laticínios volta ao mercado de capitais após ter deixado a bolsa em
2008. Contudo, para alguns analistas, esse pode não ser o momento para
que a Vigor volte, sobretudo devido ao atual momento da bolsa.
O estrategista da Futura Investimentos, Adriano Moreno, acha difícil ter uma colocação da Vigor na bolsa ainda este ano. “Este momento não é propício e não vejo no business da JBS uma necessidade imperiosa de fazer isso”. Para ele, o atual momento não é bom para uma listagem pública, pois se tiver demanda o mercado vai exigir um bom desconto. Para Moreno, só se capitaliza hoje no mercado quem não tem outra alternativa, o que ele não vê como o caso da JBS.
Vale lembrar que outras companhias lançaaram suas ações na BM&FBovespa neste ano e não têm ido muito bem.As units do BTG Pactual (BBTG11), que fizeram sua estreia em 26 de abril, marcam queda de aproximadamente 15%, enquanto os papéis da Locamerica (LCAM3), que estrearam em 23 de abril, apresentam desempenho negativo de aproximadamente 20%. Somente a Unicasa (UCAS3), que chegou à bolsa em 27 de abril, mostra leve alta de 5%.
Pior momento
Um analista consultado pelo Portal InfoMoney, que preferiu não se identificar, disse que a Vigor foi “um fracasso na bolsa, não tinha liquidez e por isso fechou o capital”. Ainda afirma que, mesmo estando sob o guarda-chuva da JBS, a empresa vai ter que mostrar o que mudou na gestão, para voltar ao mercado.
O analista de mercado lembra que o investidor quer ficar bem longe deste papel. Segundo ele, é muito bom ter uma nova empresa no mercado, mas ao mesmo tempo a insegurança está presente em relação de que será feito esse negócio. “Este é o pior momento de se entrar na bolsa, nem recomendo que se faça isso”, afirma.
Na avaliação do estrategista da Futura Investimentos, a Vigor não é core business da JBS, no entanto a empresa acredita que agora ela precisa “ter vida própria”. Entretanto, ele destaca que a Vigor é uma marca reconhecida, havendo a possibilidade de obter um valor no negócio.
O vai e vem da Vigor no mercado
Em 2007, em meio ao cenário turbulento das bolsas mundiais, o Grupo Bertin, anunciou que havia adquirido o controle indireto da fabricante de laticínios Vigor. Na época, os papéis da empresa reagiram bem e avançaram.
Logo em 2008, o Bertin entrou com pedido para cancelamento de registro de suas controladas, a Leco (LECO4) e Vigor (VGOR4), para a então aquisição de 100% das ações ordinárias e preferenciais das companhias.
Em 2009, a JBS adquiriu o Grupo Bertin, que controlava a Vigor. Neste mesmo ano foi realizada a OPA (Oferta Pública de Aquisição de Ações) em uma operação que movimentando cerca de R$ 239 milhões e resultou no cancelamento de registro da empresa na bolsa.
Neste ano, a Vigor Alimentos entrou com pedido para obter registro de companhia aberta junto à CVM, dando o primeiro passo para a distribuição de ações no mercado. Por fim, a JBS informou que o leilão para oferta pública de aquisição de ações ordinárias da emissão da companhia mediante permuta por ações ordinárias da Vigor Alimentos, acontecerá no dia 21 de junho, às 16h (horário de Brasília) na BM&FBovespa.
Fonte: http://www.infomoney.com.br/jbsfriboi/noticia/2454631-retorno+vigor+bolsa+para+analistas+esta+nao+melhor+hora+para
O estrategista da Futura Investimentos, Adriano Moreno, acha difícil ter uma colocação da Vigor na bolsa ainda este ano. “Este momento não é propício e não vejo no business da JBS uma necessidade imperiosa de fazer isso”. Para ele, o atual momento não é bom para uma listagem pública, pois se tiver demanda o mercado vai exigir um bom desconto. Para Moreno, só se capitaliza hoje no mercado quem não tem outra alternativa, o que ele não vê como o caso da JBS.
Vale lembrar que outras companhias lançaaram suas ações na BM&FBovespa neste ano e não têm ido muito bem.As units do BTG Pactual (BBTG11), que fizeram sua estreia em 26 de abril, marcam queda de aproximadamente 15%, enquanto os papéis da Locamerica (LCAM3), que estrearam em 23 de abril, apresentam desempenho negativo de aproximadamente 20%. Somente a Unicasa (UCAS3), que chegou à bolsa em 27 de abril, mostra leve alta de 5%.
Pior momento
Um analista consultado pelo Portal InfoMoney, que preferiu não se identificar, disse que a Vigor foi “um fracasso na bolsa, não tinha liquidez e por isso fechou o capital”. Ainda afirma que, mesmo estando sob o guarda-chuva da JBS, a empresa vai ter que mostrar o que mudou na gestão, para voltar ao mercado.
O analista de mercado lembra que o investidor quer ficar bem longe deste papel. Segundo ele, é muito bom ter uma nova empresa no mercado, mas ao mesmo tempo a insegurança está presente em relação de que será feito esse negócio. “Este é o pior momento de se entrar na bolsa, nem recomendo que se faça isso”, afirma.
Na avaliação do estrategista da Futura Investimentos, a Vigor não é core business da JBS, no entanto a empresa acredita que agora ela precisa “ter vida própria”. Entretanto, ele destaca que a Vigor é uma marca reconhecida, havendo a possibilidade de obter um valor no negócio.
O vai e vem da Vigor no mercado
Em 2007, em meio ao cenário turbulento das bolsas mundiais, o Grupo Bertin, anunciou que havia adquirido o controle indireto da fabricante de laticínios Vigor. Na época, os papéis da empresa reagiram bem e avançaram.
Logo em 2008, o Bertin entrou com pedido para cancelamento de registro de suas controladas, a Leco (LECO4) e Vigor (VGOR4), para a então aquisição de 100% das ações ordinárias e preferenciais das companhias.
Em 2009, a JBS adquiriu o Grupo Bertin, que controlava a Vigor. Neste mesmo ano foi realizada a OPA (Oferta Pública de Aquisição de Ações) em uma operação que movimentando cerca de R$ 239 milhões e resultou no cancelamento de registro da empresa na bolsa.
Neste ano, a Vigor Alimentos entrou com pedido para obter registro de companhia aberta junto à CVM, dando o primeiro passo para a distribuição de ações no mercado. Por fim, a JBS informou que o leilão para oferta pública de aquisição de ações ordinárias da emissão da companhia mediante permuta por ações ordinárias da Vigor Alimentos, acontecerá no dia 21 de junho, às 16h (horário de Brasília) na BM&FBovespa.
Fonte: http://www.infomoney.com.br/jbsfriboi/noticia/2454631-retorno+vigor+bolsa+para+analistas+esta+nao+melhor+hora+para
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