segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Fundos anunciam venda de 125 milhões de ações da Vanguarda Agro

SÃO PAULO - A Vanguarda Agro (VAGR3), por meio de comunicado, informou nesta segunda-feira (19), que os fundos Vila Rica Fundo de Investimento em Participacoes e Tiradentes Fundo de Investimento em Participações reduziram a sua participação na empresa para 15,9% do capital social total.

Tal montante decorre da venda de 124 milhões de ações ordinárias da companhia, o que representa 5,4% do capital social da empresa, conforme informações disponíveis na BM&F Bovespa. Desta forma, a quantitade detida pelos fundos de investimento passam à 369 milhões de papéis.

Ações se desvalorizam 24,5% em uma semana
O comunicado sobre tal operação ocorreu na sexta-feira, diz a V-Agro, que foi notificada pela Planner Corretora. Na semana em questão, a ação da companhia foi o destaque negativo do Ibovespa, em forte retração de 24,5%.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Como funciona a análise fundamentalista de ações

Entenda como os investidores analisam balanços e fazem contas para avaliar se determinada empresa está ou não barata

Nem todo mundo que investe por conta própria na bolsa é especialista em economia, negócios e finanças. Por isso mesmo, os relatórios de analistas de mercado acabam se tornando essenciais para ajudar na hora de escolher os melhores papéis e as empresas mais sólidas. Quem busca investimentos com boa rentabilidade no longo prazo - como forma de poupança ou mesmo de formação de uma previdência complementar - provavelmente vai se identificar mais com a análise fundamentalista, escola mais tradicional dos estudos de mercado. É claro que nem todo mundo será capaz de se transformar em um Warren Buffet, grande entusiasta dessa complexa vertente de análise. Mas vale a pena compreender alguns dos conceitos que a norteiam.

A análise fundamentalista busca, basicamente, avaliar a saúde financeira das empresas, projetar seus resultados futuros e determinar o preço justo para as suas ações. Para isso, os analistas levam em consideração os chamados fundamentos da empresa, isto é, todos os fatores macro e microeconômicos que influenciam no seu desempenho. A partir de uma minuciosa análise de todos eles, é possível projetar os resultados da companhia no longo prazo, em geral num período de cinco a dez anos. "A análise fundamentalista é uma foto do momento da empresa, que permite aos analistas projetar o futuro", resume Samy Dana, professor de finanças da FGV-SP.

Por buscar entender todos os fatores que influenciam o desempenho dos negócios de uma companhia, a análise fundamentalista encara o investimento em ações de uma maneira especial: o investidor se torna sócio da empresa. Uma boa análise leva em conta tanto fatores macro quanto microeconômicos. "Nós sabemos que as empresas não dependem só delas mesmas. Em um momento de crise, por exemplo, mesmo aquelas que tomam atitudes acertadas podem ter problemas", explica Dana.

Assim, de um lado, o analista avalia fatores como inflação, taxas de juros, câmbio, Produto Interno Bruto (PIB), finanças públicas e decisões governamentais; de outro, olha para as características do setor em que a empresa atua, seus concorrentes e para os resultados da empresa, como balanços, dividendos, lucro, governança corporativa etc. A análise da empresa leva em conta, portanto, tanto o lado quantitativo - seus números - quanto o qualitativo - seus controladores, executivos, a composição do conselho administrativo e assim por diante. "Damos cada vez mais ênfase ao lado qualitativo, pois muitas vezes é o motivo de as ações da empresa serem baratas", alerta Rafael Rodrigues, diretor de renda variável da gestora de recursos Rio Bravo.

Mas como todos esses fatores impactam no preço das ações e nas perspectivas de rentabilidade dos investimentos? É relativamente simples. Esses dados ajudam os analistas a determinar o "preço justo" das ações e, com isso, identificar se elas estão super ou subavaliadas pelo mercado. Embora as informações usadas como base pelos fundamentalistas sejam todas públicas, análises profundas levam não só à identificação de bons negócios para seus acionistas, como também à descoberta do que o mercado não está precificando.

Por exemplo, uma empresa com saúde financeira impecável pode estar subavaliada devido a problemas de governança de conhecimento dos grandes investidores, ou simplesmente por causa de eventos atípicos que não se refletem nos balanços, mas que serão passageiros. Cabe ao bom analista saber diferenciar. A avaliação do "preço justo" da ação também permite identificar investimentos relativamente mais seguros. "Busca-se uma discrepância entre o valor intrínseco da companhia e seu preço de mercado. Quanto maior essa diferença, maior a margem de segurança do investimento", explica Rafael Rodrigues.

A análise fundamentalista também fornece alguns indicadores que permitem ao investidor avaliar quanto valem suas ações, quanto elas podem gerar em dividendos, em quanto tempo ele pode recuperar o que investiu e assim por diante. É interessante conhecê-los para poder mensurar, na prática, os resultados de seu investimento. Os dados para calcular esses indicadores provêm dos demonstrativos financeiros das empresas, que também fornecem alguns conceitos que os investidores devem conhecer, como lucro operacional, ativo, passivo, patrimônio líquido, receita bruta e assim por diante.

Análise das demonstrações financeiras

Enraizada na tradição contábil, a análise fundamentalista no Brasil tem como um de seus pontos de partida a análise das demonstrações financeiras das empresas, também conhecida como análise de balanços. As principais demonstrações financeiras são o Balanço Patrimonial (BP) e a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).

Balanço Patrimonial (BP): reflete a posição financeira da empresa em determinado momento, em geral no fim do ano ou de um período prefixado. É formado por ativo (propriedade mensurável monetariamente), passivo (dívidas com terceiros) e patrimônio líquido (PL). O patrimônio líquido evidencia a riqueza da empresa, uma vez que é formado pelo capital investido pelos proprietários, acrescido do lucro retido, isto é, o lucro que não é distribuído pelos acionistas. Assim, a equação simplificada é ATIVO - PASSIVO = PATRIMÔNIO LÍQUIDO. E a leitura do balanço é feita da seguinte forma:

Balanço Patrimonial

Ativo

Bens (máquinas, terrenos, estoques, dinheiro, ferramentas, veículos, instalações etc.) + direitos (contas a receber, duplicatas a receber, títulos a receber, ações, depósitos em contas bancárias, títulos de crédito etc.).

Divide-se em:

- Circulante: contas que já são dinheiro (caixa, bancos etc.) + contas que se converterão em dinheiro rapidamente (títulos a receber, estoques etc.). É o ativo mais líquido.

- Realizável a Longo Prazo: contas que se transformarão em dinheiro mais lentamente (valores a receber no longo prazo). Menor grau de liquidez.

- Permanente: itens que dificilmente se tornarão dinheiro porque normalmente não são vendidos, mas que são usados para as atividades operacionais da empresa (prédios, máquinas etc.). Praticamente nenhuma liquidez.

Passivo

Contas a pagar, fornecedores de matéria-prima (a prazo), impostos a pagar, financiamentos, empréstimos etc.

Divide-se em:

- Circulante: contas pagas mais rapidamente (salários, impostos etc.).

- Exigível a Longo Prazo: contas pagas num prazo mais longo (financiamentos etc.).

Patrimônio Líquido (PL) (capital próprio)

Capital (injetado pelos proprietários) + Lucro reinvestido (resultante da atividade da empresa)

O PL seria, grosso modo, o equivalente, no lado do passivo, ao “Permanente” no lado do ativo. São as obrigações com os proprietários, que, evidentemente, não são exigíveis.

Demonstração do Resultado em Exercício (DRE): é o demonstrativo apurado ao final do exercício, em geral de um ano, que mostra se a empresa teve lucro ou prejuízo. Não acumula de um exercício para o outro. A fórmula é simples: receita - despesa = resultado (lucro). Porém, existem vários "tipos" de lucros. Esses valores são obtidos à medida que são subtraídas determinadas espécies de despesas. Deste jeito:

Demonstração do Resultado em Exercício (DRE)

Receita bruta

resultado das vendas ou prestações de serviços incluindo impostos e sem excluir possíveis devoluções ou descontos nos preços das mercadorias e serviços

(-) Deduções

impostos sobre vendas, devoluções e descontos comerciais

(=) Receita líquida

receita real da empresa, base de cálculo para o Lucro Bruto

(-) Custo das vendas

custo da mercadoria ou serviço

(=) Lucro bruto

(-) Despesas Operacionais

necessárias para administrar a empresa, vender os produtos ou prestar os serviços e financiar as operações

(=) Lucro operacional

resultante apenas da atividade operacional da empresa

(-) Despesas não operacionais

(+) Receitas não operacionais

receitas e despesas resultantes de outras atividades que não a atividade operacional da empresa, como venda de ativos imobilizados, correção monetária etc.

(=) Lucro antes do imposto de renda (LAIR)

(-) Provisão para o Imposto de Renda (IR)

(=) Lucro depois do imposto de renda

(-) Participações

de debêntures, empregados e administradores, partes beneficiárias, contribuições para instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados

(=) Lucro líquido

sobra líquida à disposição dos acionistas

Os analistas também costumam estudar a Demonstração de Origens e Aplicação dos Recursos (DOAR), a Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados e a Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido. A primeira explica a variação do Capital Circulante Líquido da empresa, isto é, o fluxo de caixa. Esse demonstrativo ajuda o analista a entender como e por que a Posição Financeira mudou de um exercício para outro. O segundo apura o destino do Lucro Líquido, somando-o ao Lucro Acumulado (cujo destino ainda não foi definido) e definindo o saldo efetivamente disponível aos proprietários da empresa. Já o terceiro mostra todo acréscimo e diminuição do PL, assim como a formação de reservas, inclusive aquelas não originadas pelo lucro.

Os principais múltiplos

De posse das informações dos demonstrativos financeiros, os analistas podem verificar a saúde financeira de uma empresa, por exemplo, comparando os demonstrativos de um ano para outro, para ver a evolução das contas, ou comparando demonstrativos de empresas diferentes de um mesmo setor, para verificar qual delas teve um melhor desempenho naquele exercício. Aliás, a análise sempre é mais confiável quando se considera também os concorrentes da empresa analisada e o seu desempenho ao longo dos anos.

A partir dos dados dos balanços, é possível também calcular uma série de índices e múltiplos. É importante ressaltar que isoladamente nenhum desses indicadores é suficiente para avaliar se os papéis de uma empresa são "bons" para se investir ou não. É preciso, portanto, considerar o conjunto de dados para tentar traçar um cenário, comparar indicadores de diferentes empresas de um mesmo setor e a variação deles de um ano para outro.

Conheça alguns dos principais índices e múltiplos da análise fundamentalista:

Ebitda (na sigla em inglês, Lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização): o Ebitda representa o Lucro Operacional, acrescido de depreciação e amortização inclusas no custo dos produtos vendidos e nas despesas operacionais. Ele é expresso em percentual do faturamento, ou seja, quanto de lucro restou de cada real gerado pela atividade operacional da empresa. Vale lembrar que para bancos não é possível calcular o Ebitda.

Esse indicador é considerado eficiente porque mostra o real potencial de geração de caixa de uma empresa, uma vez que indica quanto dinheiro é efetivamente gerado por sua atividade principal. Seu mérito é desconsiderar a dedução das despesas financeiras, de depreciação e de impostos. Isso porque, na hora de contabilizar essas deduções, é possível ser bastante flexível, o que não torna o Lucro Líquido o indicador mais consistente. Quando se compara empresas de países diferentes, então, o Ebitda se torna uma ferramenta ainda mais importante.

Considera-se que esse indicador pode medir com precisão a produtividade e a eficiência do negócio. No entanto, o Ebitda não considera o montante de reinvestimento requerido pela depreciação. Em outras palavras, não considera se a empresa reserva uma parte de sua receita para reinvestir, por exemplo, na renovação de suas máquinas e equipamentos que, com o tempo, certamente sofrerão desgaste. "Além disso, não mostra se a empresa está muito endividada, por exemplo. Ela pode estar em situação delicada", acrescenta Paulo Esteves, analista da corretora Gradual.

Valor de empresa sobre Ebitda (VE / Ebitda): relaciona o valor de empresa com sua capacidade de geração de caixa, aferida pelo Ebitda. O valor de empresa equivale ao valor de mercado acrescido de sua dívida líquida, ou seja, o valor pertencente aos acionistas e aquele pertencente aos credores. O valor de mercado, por sua vez, é expresso pela cotação da ação multiplicada pela quantidade total de ações.

Margem Bruta: relaciona Lucro Bruto com as vendas em um determinado exercício. Demonstra quanto, de cada real vendido, permaneceu na empresa na forma de Lucro Bruto.

Margem Bruta = Lucro Bruto / Vendas Líquidas

Se o resultado for, por exemplo, 0,06, significa que, de cada real vendido ou de serviço prestado, 6 centavos sobram de lucro para a empresa. Pode-se fazer o mesmo cálculo utilizando-se, em vez do Lucro Bruto, o Lucro Operacional e o Lucro Líquido, obtendo-se, respectivamente, a Margem Operacional e a Margem Líquida.

Valor Patrimonial da Ação (VPA): representa o valor intrínseco da ação.

VPA = Patrimônio Líquido / Quantidade de Ações

Se as ações são negociadas acima de seu VPA, significa que o mercado tem boas expectativas em relação à empresa e, por isso, os investidores aceitam pagar mais do que a ação teoricamente valeria. Do contrário, significa que o mercado tem expectativas negativas em relação à empresa ou a seu setor. No entanto, o investidor não deve se enganar: ações negociadas a cotações muito acima de seu VPA podem indicar euforia. Quando isso acontece, pode ser que a empresa não consiga entregar os resultados esperados. No caso de uma crise, o choque no preço dessas ações é especialmente desastroso para o investidor.

Preço por Valor Patrimonial da Ação (P/VPA): indica a relação entre o preço da ação (sua cotação no mercado) e seu valor patrimonial.

Fórmula: Preço da ação / VPA

Se o resultado for acima de 1, significa que a ação está sobreavaliada pelo mercado. Abaixo de 1, indica que está subavaliada.

Rentabilidade sobre Patrimônio (RPL): representa a taxa de retorno do acionista, medindo a capacidade da empresa de gerar lucro a partir de seu patrimônio, ou seja, do capital investido.

RPL = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido

Quanto maior for esse indicador, melhor. Ao aumentar de ano em ano, esse múltiplo mostra que a performance da empresa foi melhor (pois mostra que o mesmo capital gerou mais lucro).

Preço / Lucro (P/L): é um dos múltiplos mais importantes da análise fundamentalista. Indica ao acionista o tempo de retorno do seu investimento, isto é, o número de anos necessários para que o investidor lucre a partir de sua aplicação.

Fórmula: Preço da ação / Lucro por ação

O Lucro por ação é obtido dividindo-se o Lucro Líquido pela quantidade de ações. Esse múltiplo é um bom indicador de "preço" da ação, pois, simplificadamente, quanto menor o P/L, menor o preço. Não se deve, no entanto, comprar uma ação só porque seu preço está "baixo". Quando se compara papéis de empresas de um mesmo setor, por exemplo, um P/L mais elevado em relação a uma das companhias indica o otimismo do mercado em relação ao seu desempenho.

É bom verificar, no entanto, se houve alguma anormalidade no lucro do último ano, bem como a expectativa de lucro para o próximo exercício, a fim de definir se a relação entre os dois indicadores - preço e lucro - vai se manter ou não.

Taxa de retorno (TR): é o inverso do P/L. Assim, a TR mostra, percentualmente, o quanto se obtém em um ano.

TR = (L/P) x 100

Ou seja, se o P/L de uma empresa é de quatro anos, isso significa que o investimento só será inteiramente recuperado em quatro anos e que, a partir daí, teoricamente, o acionista começa a lucrar. Essa mesma empresa terá uma TR de 25%, o que indica que, em um ano, o acionista recupera 25% de seu investimento.

Dividend Yield (DY): indica o quanto a empresa distribui de dividendos a seus acionistas, em percentual sobre o valor de mercado da ação.

DY = (Valor total dos Dividendos / Cotação da Ação) x 100

Ou seja, se uma ação vale 100 reais e a empresa distribuiu, no último exercício, 8 reais em dividendos, o valor do DY será de 8%. Vale lembrar que empresas que mantêm um elevado DY possuem papéis de menor volatilidade, já que a maior parte dos retornos ao acionista vem na forma de dividendos e não pelo aumento no valor da ação. DYs elevados são mais característicos, portanto, de empresas em estágio mais maduro de negócios, que não investem pesadamente em expansões no médio prazo.

Outros indicadores importantes

Além dos índices de rentabilidade (Margem Bruta, Ebitda, Taxas de Retorno), os analistas fundamentalistas costumam usar outros indicadores para mensurar a saúde financeira das empresas. Conheça os outros três grupos de índices:

Índices de Liquidez: usados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, ou seja, se a companhia terá como saldar seus compromissos. O principal índice é o de Liquidez Corrente, que mede a capacidade de pagamento de dívidas de curto prazo. Ele é calculado dividindo-se o Ativo Circulante pelo Passivo Circulante. Em geral, se estiver acima de 1 significa que a empresa tem dinheiro em caixa para saldar suas dívidas. É claro que isso depende da capacidade de os recebíveis se converterem realmente em dinheiro antes da quitação das dívidas. E também do ramo da empresa: uma companhia de transporte público não vende a prazo, não possuindo, portanto, recebíveis. Nesse caso, um índice ligeiramente menor que 1 pode não ser problemático.

Índices de Endividamento: permitem avaliar o nível de endividamento da empresa, sua capacidade de gerar caixa para pagar suas dívidas e para garantir o crescimento sustentado de suas atividades. É possível medir a percentagem de capital de terceiros no capital total (que idealmente não deve exceder muito a metade), o quanto de capital próprio existe em relação ao capital de terceiros (que, em geral, deve ser, no mínimo, de 1 para 1) e o percentual de dívidas de curto prazo no total do endividamento (que, se for muito elevado, pode comprometer o caixa da empresa).

Índices de Atividade: usados para medir a rapidez com que a empresa recebe pelas vendas para pagar suas compras e renovar seu estoque. Nesse grupo se inclui o Giro de Caixa, que mede a rapidez com que o dinheiro recebido pelas vendas ou serviços prestados é usado para financiar as atividades da empresa. Um giro de caixa alto e uma liquidez corrente baixa mostram que o dinheiro que entra é logo desembolsado.



segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Vagr3 - antiga Ecod3


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Moody's coloca oito bancos espanhóis em revisão para possível corte

SÃO PAULO - A agência de classificação de risco Moody’s colocou o rating de oito bancos e duas holdings espanholas em revisão para um possível corte nesta segunda-feira (12). A agência também removeu o apoio sistêmico governamental para dívidas subordinadas do sistema de ratings das instituições financeiras espanholas.

As instituições envolvidas foram Banco Cooperativo, Banco Sabadell, Bankinter, Confideración Española de Cajas de Ahorro, Caja Rural de Granada, Ibercaja Banco, Lico Leasing, Bankia e o CaixaBank, além de suas holdings, Banco Financiero y de Ahorro e La Caixa, respectivamente. Além disso, a Moody's expandiu suas revisões de bancos envolvidos em fusões. Unicaja, Caja Vital, Banco Popular e NCG podem ter ratings rebaixados, enquanto Bilbao Bizkaia Kutxa, Banco CEISS e Banco Pastor permanecem em revisão para elevação.

Motivos e retirada do apoio sistêmico
De acordo com a Moody's, o avanço da inadimplência para níveis acima dos vistos na crise no começo da década de 1990, os problemas ligados ao mercado imobiliário do país e a baixa capacidade de geração contribuem para que seja necessário esse rebaixamento. O fraco desempenho projetado para a economia espanhola, em um cenário de juros baixos com baixa quantidade de negócios e aumento nos fundos, também pressiona negativamente as instituições financeiras espanholas.

Por fim, a agência também retirou o apoio sistêmico governamental que era incorporado ao sistema de ratings. A Moody's acredita que há probabilidade de grandes perdas, mas o conflito entre a pressão nos bancos e medidas severas de austeridade deverão fazer com que o governo decida por proteger seu próprio balanço, retirando boa parte do apoio ao crédito no país. Dessa forma, os ratings de dívida subordinada de 21 instituições financeiras foram rebaixados.

Conheça a metodologia de notas das principais agências de rating:

S&PMoody´sFitchGrau
AAA
AA+
AA
AA-
A+
A
A-
BBB+
BBB
BBB-
Aaa
Aa1
Aa2
Aa3
A1
A2
A3
Baa1
Baa2
Baa3
AAA
AA+
AA
AA-
A+
A
A-
BBB+
BBB
BBB-
Investimento
BB+
BB
BB-
B+
B
B-
CCC
CC
C
D
Ba1
Ba2
Ba3
B1
B2
B3
Caa
Ca
C
Wr
BB+
BB
BB-
B+
B
B-
CCC
CC
C
D
Especulativo

Confab está em fase final de negociação para fornecer tubos para a Petrobras

SÃO PAULO - A Confab (CNFB4) informou nesta segunda-feira (12) que está em fase final do processo de negociação com a Petrobras (PETR3, PETR4) para o fornecimento de tubos destinados ao empreendimento denominado Rota Cabiúnas. A expectativa é de que a proposta comercial, que gira em torno de R$ 657 milhões, se concretize até o final deste ano.

Conforme explica a Confab em sua nota ao mercado, o projeto Rota Cabiúnas - ou Rota 2 - consiste num gasoduto offshore de 394 km de extensão que une o Campo de Cernambi, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, até a estação de tratamento de gás de Cabiúnas, no estado do Rio de Janeiro. Dessa forma, a companhia entra no acordo fornecendo um trecho substancial de 303 km de tubos com diâmetro de 24 polegadas API 5 L X65 sour service, revestidos interna e externamente.

Caso se concretize, as entregas da Confab devem ter início segundo semestre de 2012, estendendo-se até o início de 2013. A empresa informa que deixará o mercado informado sobre qualquer novidade sobre o acordo.

Tectoy

Estão vendendo toyb3 e toyb4 a 0,03, na verdade, estou torcendo para manter este valor, como comentamos no hotel, eu pretendo ir aumentando as posições e acredito que quando ouver uma ampla divulgação, que será boca a boca, de investidor para investidor, e somente após acalmar esta crise europeia teremos uma variação considerável que refletirá a realidade da empresa. Sempre lembrando que ela tem que se manter neste caminho e com o contrato da Sky, sendo assim, não tem porque se aventurar em outras ações. Abraços.

Crise não deve acabar com a UE

Fim do bloco atrapalharia circulação de mercadoria nos países



A taxa de inflação anual da zona do euro em novembro foi de 3%, segundo o gabinete de estatísticas da União Europeia (UE), Eurostat. O índice, idêntico ao registrado em outubro, teve aumento de 1,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O acréscimo é atribuído à crise econômica mundial, que já afetou vários países do bloco, principalmente Portugal, Irlanda e Grécia.

Na avaliação do advogado Pedro Amaral, especialista em negócios estrangeiros, a saída para esta turbulência econômica não é o desfazimento da UE. “Deixar a zona do euro pode ser uma decisão mais sensata. Até mesmo porque, analisando a situação, percebe-se que nem todos os países do bloco aderiram ao euro. Prova disso é a Inglaterra, que é integrante da UE, mas não adotou moeda comum e não foi afetada pela crise”, diz.

O professor de macroeconomia da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap) André Roncaglia também fala que antes de se pensar no término da UE, deveria ser verificada a viabilidade de manter a união monetária. “O bloco está bem estruturado e, como grupo aduaneiro e comercial, não há qualquer problema. A questão é que não é possível eliminar os focos de tensão que existem dentro da zona do euro”, afirma.

Roncaglia garante que o efeito contágio só se dá porque os países são obrigados a se manter próximos uns dos outros, com suas economias praticamente interligadas. “As peças de dominó ficam extremamente próximas e se contaminam com muita facilidade. Se, por acaso, tirassem cirurgicamente a peça contaminada, seria possível fazer a contenção”, diz.

Falsa solução

Amaral afirma que um possível fim da UE pioraria ainda mais a situação dos países em crise, já que a saída daria aos governos desertores a autonomia econômica que antes fora delegada ao bloco econômico. “Com isso, seriam restabelecidas as tarifas alfandegárias e a circulação de mercadorias na região ficaria comprometida”, afirma o advogado.

Ele explica que, a partir do momento em que um país deixasse o bloco, seria iniciado um ciclo vicioso. “A economia já está fraca e fechar suas portas e mercados para os países vizinhos pioraria a situação e afetaria ainda mais os postos de trabalho”, alerta.

Roncaglia comenta que em momentos de crise surgem várias interpretações feitas, muitas vezes, no calor do momento e um possível fim do bloco seria uma delas. “É preciso tomar cuidado em especular dessa maneira, porque a UE não foi criada ontem. É uma ideia que vem sendo estudada e projetada desde o pós-guerra, é muito bem feita e trabalhada, não é circunstancial”, ressalta.

O professor complementa afirmando que o desmantelamento da UE não faz o menor sentido em termos econômicos e políticos. Já Amaral garante que a UE não irá acabar. “Ela é maior que o euro”, fala o advogado.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Atari quer se reinventar nos jogos sociais

Empresa aposta no relançamento de clássicos do seu portfólio para voltar a se firmar entre grandes nomes do universo dos jogos eletrônicos.



São Paulo – Quem cresceu entre a 1980 e início da década de 90 certamente viveu, ou ao menos se lembra, dos tempos áureos da Atari e seus games em consoles e fliperamas. Em quarenta anos de atividade, a empresa fundada por Nolan Bushnell e Ted Dabney se firmou como a pioneira no mercado de games e é a responsável pela popularização do videogame.

Depois de cair num certo ostracismo na década de 90 e nos anos 2000, no qual foi vendida, comprada e enfim remodelada. Hoje ela pertence ao grupo francês Infogrames, e parece ter encontrado nos jogos sociais um caminho de volta à disputa por um lugar ao sol.

E a estratégia, segundo a companhia e que já está sendo colocada em prática, é focar em franquias que já fazem parte do portfólio da Atari, transformando-as em jogos sociais e adaptar o conteúdo para execução em plataformas móveis.

A primeira incursão veio com o lançamento, do “Atari’s Greatest Hits”, na loja de aplicativos da Apple, em abril deste ano e que superou a marca dos três milhões de downloads. Uns meses depois, novembro, a Atari apostou no “Asteroids:Gunner”, sucesso absoluto nos fliperamas e cuja adaptação foi festejada pela crítica especializada. Os aplicativos, entretanto, não estão disponíveis na App Store brasileira.

Bom, mas a Atari não pretende parar por aí. Ainda este mês, está prometido o desembarque do “Breakout:Boost”, jogo cujo desenvolvimento contou com a participação de ninguém mais, ninguém menos que o fundador da Apple, Steve Jobs.

Mas, assim como as fases de um game ficam mais difíceis à medida que se avança em um jogo, a Atari também terá que enfrentar alguns desafios até que volte a ser “alguém” no mercado de games. Um deles é a Zynga, empresa mais jovem, é verdade, porém mais experiente quando o assunto é jogos sociais. Com mais de 230 milhões de usuários cadastrados, a Zynga é a desenvolvedora de praticamente todos os grandes hits da era das redes sociais, como FarmVille, CityVille e Mafia Wars.

Ainda é cedo para saber a ideia de relançar jogos que apostam na memória afetiva do público é, de fato, uma estratégia que vai dar certo no longo prazo. Mas, é possível prever que a briga pela liderança no disputado mercado dos jogos sociais vai ser boa.




sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Seguradora de créditos imobiliários dos EUA declara falência

Uma das principais companhias de seguro de créditos hipotecários dos Estados Unidos, PMI Group, declarou sua falência nesta quinta-feira, alegando persistentes dificuldades no mercado imobiliário, segundo um comunicado da SEC - o organismo de controle das atividades financeiras.

O grupo, que possui ações na bolsa, deixa contas pendentes de 736 milhões de dólares na forma em dívidas não garantidas, segundo o comunicado.

O PMI Group manterá suas atividades no momento.

No final de outubro, a empresa ficou sob a tutela das autoridades do estado do Arizona e foi ordenado que seus assegurados não recebam mais do que 50% das quantias devidas. Ela também recebeu a ordem de não assinar novas apólices de seguros.

O PMI Group era o número três do setor nos Estados Unidos. A empresa chegou a pagar cerca de 1,5 bilhão de dólares por ano aos grandes grupos do mercado hipotecário, como Fannie Mae, Freddie Mac e Wells Fargo, que se protegiam assim do não pagamento dos créditos concedidos.

No segundo trimestre deste ano (últimos dados publicados) o PMI Group registrou perdas líquidas de 134,8 milhões de dólares, levemente acima do que havia perdido um ano antes (150,6 milhões).

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

LUPA3

Sem suporte nenhum, pode chegar a 1,21, como já disse, cuidado em operar vendido, qualquer nóticia pode dar uma invertida, no atual momento deste papel, prefiro só acompanhar.


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Lupatech derrete mais 27% na bolsa

No ano, a desvalorização da empresa chega 81%; mercado teme calote


São Paulo – A Lupatech (LUPA3) continua a enfrentar a desconfiança dos investidores nesta quinta-feira. Após derreterem 19,5% na quarta-feira, os papéis caem ainda mais. No pior momento do dia, as ações foram negociadas a 3,40 reais, uma desvalorização de 26,8%. No ano, a queda já chega a 81,7%.

O estopim para a venda desenfreada de títulos e ações da Lupatech foi o pedido feito ontem aos detentores dos bônus de 275 milhões de reais para a alienação da Steelinject, que é uma das garantidoras dos papéis.

Segundo a Lupatech, desde a emissão dos bônus, foram adquiridos outros negócios que aumentaram a base de ativos em 53%, para 1,539 bilhão de reais, e que a Steelinject representava ao final de setembro apenas 11,7 milhões de reais, ou seja, menos de 1% dos ativos totais.

O analista da Ativa Corretora, Artur Delorme, optou por retirar as ações da empresa da carteira recomendada, apesar do forte recuo nos preços. Segundo ele, a pressão sobre os papéis persistirá no curto a médio prazo, “principalmente com a possibilidade de realização de uma emissão de ações com o intuito de readequar a estrutura de capital da empresa e cumprir com os juros da dívida”, explica.

“Ainda que nossa situação financeira no 3T11 gere preocupações em relação à solvência da Companhia, estamos trabalhando fortemente para equilibrar nossa estrutura de capital e fortalecer nossa posição de caixa num curto espaço de tempo, o que acreditamos ser do interesse de todos os nossos acionistas”, diz a empresa. Os principais acionistas BNDES, PETROS e LUPAPAR “têm consciência dos desafios relacionados à nossa liquidez e estrutura de capital”, disse a Lupatech em um comunicado publicado ontem.

Lupatech pode dar primeiro calote externo brasileiro em 14 meses

Os lucros da empresa desabaram após a empresa ter realizado 17 aquisições entre 2007 e 2010, em antecipação ao aumento da demanda com o desenvolvimento da camada pré-sal


Nova York - Investidores estão apostando que a Lupatech SA vai se tornar a primeira empresa brasileira a dar calote em seus papéis denominados em dólar desde setembro de 2010. A empresa solicitou aos detentores de seus títulos perpétuos mudanças nos covenants.
O valor de face dos US$ 275 milhões em bônus perpétuos da empresa sediada em Caxias do Sul, com cupom de 9,875 por cento, desabou 11,6 centavos de dólar ontem para seu menor valor em registro de 36,5 centavos. Com isso, o rendimento dos papéis deu um salto de 651 pontos-base para 27,04 por cento. O rendimento médio de dívida global em situação de estresse subiu 20 pontos- base ontem para 18,49 por cento, de acordo com dados do Bank of America Corp.

As opções de financiamento da maior fornecedora de equipamentos e serviços para o setor de petróleo do país estão diminuindo. Diante do adiamento de encomendas da maior cliente, a Petróleo Brasileiro SA, a Lupatech disse ontem em comunicado que quer permissão dos detentores de títulos para alterar os limites contratuais dos papéis em dólar, já que colocou à venda uma unidade que serve como garantia.

“Após a crise em 2008 e 2009, a Petrobras, que representa 70 por cento das vendas, começou a adiar e cancelar pedidos, então a Lupatech, que tem custo fixo elevado, enfrentou uma queda dramática nas margens, mas continuou com a dívida referente a todas as aquisições”, disse Filippe Goossens, analista da Moody’s Investors Service. “Isso os colocou numa posição insustentável de alavancagem e liquidez”.

Os títulos da Lupatech pagam 2.228 pontos-base, ou 22,28 pontos percentuais, a mais do que a dívida do governo brasileiro com vencimento em 2041, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

‘Significativo’

Em setembro de 2010, o frigorífico Independência SA deu calote em US$ 165 milhões em bônus, tornando-se a última emissora brasileira a deixar de honrar seus pagamentos internacionais.

A chance de reestruturação “é significativa”, disse Goossens em entrevista por telefone de São Paulo. Os títulos da Lupatech têm classificação de risco Caa3 na escala da Moody’s, ou nove níveis abaixo do grau de investimento.

Os lucros da Lupatech desabaram após a empresa ter realizado 17 aquisições entre 2007 e 2010, em antecipação ao aumento da demanda com o desenvolvimento dos campos da camada pré-sal, a maior descoberta de petróleo no Ocidente em aproximadamente três décadas.

A Lupatech disse em comunicado que está tentando vender a unidade Steelinject Injeção de Aços Ltda. e fazer mudanças nos covenants para ter flexibilidade para vender outros ativos no futuro. O período para aprovação da solicitação começou ontem e termina em 13 de dezembro. Os detentores de dívida que concordarem com a mudança vão receber um pagamento em dinheiro de US$ 2,50 para cada US$ 2.000 em títulos.

A Steelinject representa menos de 1 por cento dos R$ 1,5 bilhão em ativos totais da empresa, segundo comunicado.

A permissão para venda da Steelinject não vai impactar o nível de garantia dos títulos, de acordo com outro comunicado por e-mail da Lupatech. A companhia disse ter “total” apoio de seus principais acionistas, a Fundação Petrobras de Seguridade Social - Petros e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, nos esforços para melhorar a estrutura de capital e a eficiência das operações.

O BNDES deverá tomar providências antes que a Lupatech dê calote, já que detém 11 por cento de participação numa empresa que é estratégica para os planos do governo de desenvolver o setor de petróleo e gás, disse Klaus Spielkamp, operador de renda fixa da Bulltick Capital Markets.

“O BNDES procuraria alguma forma de salvar a Lupatech, provavelmente por meio de financiamento de longo prazo em vez de aumento de participação”, Spielkamp afirmou em entrevista por telefone de Miami. “Os títulos podem ter chegado ao fundo do poço abaixo de 40 centavos de dólar, mas ainda pode demorar para haver melhora.”

As assessorias de imprensa do BNDES e da Petros, ambas no Rio de Janeiro, se recusaram a fazer comentários para esta reportagem.




quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Leitores também podem participar

Valeu galera, e quero deixar meu blog disponível a todos, caso tenham interesse em que eu poste algo sobre um papel específico ou alguma notícia (desde que tenha fonte e fundamento) de qualquer ação ou sobre o mercado, basta enviar um e-mail para cassiommc@ig.com.br . Boa sorte a todos.

Os 10 países mais otimistas e pessimistas do mundo

Estudo da consultoria Nielsen mostra as variações na confiança dos consumidor ao redor do globo


http://exame.abril.com.br/economia/infograficos/noticias/os-10-paises-mais-otimistas-e-pessimistas-do-mundo?utm_source=newsletter&utm_medium=e-mail&utm_campaign=news-diaria.html

LUPA3 - FJTA4

LUPA3 -9,30%
FJTA4 -7,50%

As duas derretendo juntas, será que teve parcerias em outras áreas além da aquisição da Steelinject, ambas não tem mais suportes e quando colocado o fibo no gráfico, mostra que tem muito mais queda. Aguardar os retornos as médias para efetuar operações de vendas, mas com muito cuidado porque qualquer notícia positiva pode fazer elas subirem forte. Já deixar stop configurado com 0,05 acima do preço de venda para evitar surpresa.


Forjas Taurus oferece R$ 14 milhões por metalúrgica da Lupatech

Brasil Econômico (redacao@brasileconomico.com.br)
13/10/11 20:42

A fabricante brasileira de armas de fogo Forjas Taurus fez uma proposta de R$ 14 milhões para comprar a Steelinject Injeção de Açõs da Lupatech.

A diretoria da fornecedora de produtos e serviços para o setor de petróleo e gás recomendará ao Conselho de Administração a aceitação da proposta.

A operação, que está condicionada a um processo de auditoria de até 45 dias, engloba a aquisição de 100% da Steelinject pela Forjas Taurus por R$ 14 milhões, excluindo a dívida de R$ 1,8 milhão.

A metalúrgica Steelinject, que fabrica peças para os setores automotivo, bélico e odontológico, representou 2,1% da receita líquida da Lupatech em 2010.

"A venda da unidade Steelinject, pertencente ao segmento Metalurgia, faz parte do processo de racionalização das estruturas da companhia, onde buscamos focar nos ativos de petróleo e gás, otimizar a estrutura corporativa, e melhor rentabilizar o capital de nossos acionistas", afirma a Lupatech em comunicado.

O objetivo da Forjas Taurus, por sua vez, é "complementar seu segmento de produtos obtidos pelo método de injeção de pó metálico"

IBOV

Operações seguras
Compra somente acima de 60000
Venda abaixo de 47800

Suportes 55347, 53913, 52479, 49486, 47837
Resistências 60000, 57388


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TECTOY (TOYB3 e TOYB4)

No valor atual não existe espaço pra queda, a não ser para quem precisa do dinheiro, é muito mais fácil uma ação de 0,03 ir para 0,10 do que uma de 3,00 ir a 10,00. Quem comprar na pedra a 0,04 está fazendo um ótimo negócio, tanto que acompanho várias empresas e larguei mão de todas, a Tectoy se encontra dentro de quase todos os itens que procurava em uma empresa, você díficilmente ficará milionário com ações de grandes empresas, grandes empresas são para que quer mais segurança, você ficará rico com uma empresa que quase quebra, as ações despencam, ela se reestrutura e as ações se multiplicam várias vezes. Não estou dizendo que com a Tectoy será assim, mas está muito mais interessante, na minha opinião, do que qualquer outra empresa no momento.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

LUPA3 - Trade de Venda - Lucro de 18,30% em 12 dias

Trade de venda iniciado em 10/11 com venda a 6,98 e encerrado hoje com recompra a 5,90, conforme planejado e postado no facebook (on-line) e no blog na mesma data àss 16:21. A partir do momento da venda, foi colocado o stop e a ordem de compra que foi executada quando o alvo estabelecido foi atingido.

Inicio do trade: http://cassiommc.blogspot.com/2011/11/graficos-gratuitos-na-br.html

Títulos da Lupatech despencam com aumento de apostas em calote

Queda ocorre com apostas de investidores de que a empresa está perto de um calote

Rio de Janeiro - Os títulos da Lupatech SA estão caindo em meio às apostas de investidores de que a empresa está perto de um calote, dados os receios de que um empréstimo de seu segundo maior acionista não será suficiente para cobrir os custos da dívida.

O rendimento dos títulos perpétuos da maior fornecedora de equipamentos e serviços para o setor de petróleo do país subiu 18 pontos-base, ou 0,18 pontos percentuais, para o recorde de 19,19 por cento ontem. O preço caiu para uma baixa intradiária de 50 centavos por dólar de valor de face.

O presidente da Lupatech, Alexandre Monteiro, disse em 11 de novembro que a Fundação Petrobras de Seguridade Social - Petros, fundo de pensão dos funcionários do maior cliente da empresa, a Petróleo Brasileiro SA, vai emprestar R$ 60 milhões para ajudar no pagamento da dívida. A companhia, cujo fluxo de caixa é suficiente para cobrir cerca de um terço das despesas com juros, também está vendendo ativos para levantar recursos depois que a Petrobras atrasou pedidos nos últimos três anos.

“Basicamente, eles estão insolventes”, disse Juan Cruz, analista de dívida corporativa de mercados emergentes no Barclays Plc em Nova York, em entrevista por telefone. “A história deveria fazer sentido porque a Petrobras continua gastando muito dinheiro, mas isso não está acontecendo.”

Moody’s cortou nota

O rendimento dos títulos perpétuos subiu 642 pontos-base desde 19 de outubro, quando a Moody’s Investors Service cortou a nota de crédito da Lupatech em um nível, para Caa2. O custo médio de captação para empresas da América Latina com nota de crédito similar caiu 24 pontos-base, para 12,28 por cento, no mesmo período, segundo dados do Credit Suisse Group AG. Em 10 de janeiro, a Lupatech, sediada em Caxias do Sul, terá que pagar US$ 6,8 milhões de cupom de seus títulos perpétuos.

A nota Caa2 da Lupatech, que indica 29 por cento de probabilidade de calote em um ano, é nove níveis inferior à da dívida do governo brasileiro.

A dívida de longo prazo era equivalente a 54 por cento do capital da empresa no terceiro trimestre, comparado a uma taxa de 89 por cento para empresas globais no mesmo setor, segundo dados da Bloomberg. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, medida de fluxo de caixa conhecida pela sigla Ebitda, representou 36 por cento das despesas com juros da Lupatech no terceiro trimestre.

“Posso garantir a vocês que estamos trabalhando muito duro para não deixar a empresa declarar concordata”, disse Monteiro em teleconferência com analistas em 11 de novembro. “Estamos muito, muito à vontade com a viabilidade do negócio.”

Apoio do BNDES

A companhia tem o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, segundo Monteiro. O BNDES é dono de 11 por cento da Lupatech e a Petros detém 15 por cento.

“O BNDES tem uma fatia grande e será difícil para o banco permitir que a Lupatech caia em concordata ou deixe de pagar suas dívidas”, disse Artur Delorme, analista da Ativa SA no Rio de Janeiro, em entrevista por telefone.

O rendimento dos bônus perpétuos da Lupatech subiu 18 pontos-base, para 19,19 por cento ontem, segundo o Trace, sistema de preços de títulos da Autoridade Reguladora da Indústria Financeira dos Estados Unidos.

A companhia realizou aquisições nos últimos quatro anos, antecipando o crescimento da produção de petróleo após a Petrobras descobrir o maior campo das Américas desde Cantarell, no México, em 1976. As vendas da Lupatech caíram após a Petrobras alterar sua estratégia, focando-se em projetos de exploração que não utilizam os produtos e serviços da companhia, disse Filippe Goossens, analista da Moody’s.

Petrobras adiou projetos

A Petrobras adiou alguns projetos de produção para os quais a Lupatech pretendia fornecer cordas de ancoragem e válvulas para exploração de campos na região do pré-sal antes do vencimento de algumas licenças, disse o analista.

A Petrobras disse em comunicado em 11 de novembro que adiou em dois anos o plano de declarar comercialmente viável o campo de Carioca, descoberto em 2007. Carioca fica na mesma área de Lula e Libra, os dois maiores depósitos de petróleo das Américas em mais de três décadas. Adiamentos na votação da nova lei para os royalties no Congresso também paralisaram novos leilões para exploração de petróleo, o que pode piorar ainda mais a perspectiva para a Lupatech.

“Quanto ao pré-sal, a Petrobras vai poder usar os produtos e serviços que a Lupatech fornece, mas isso só daqui a dois, três ou quatro anos”, disse Goossens em entrevista por telefone de Nova York. “Enquanto isso, eles precisam fazer uma ponte entre hoje e esse momento futuro.”

O rendimento dos títulos soberanos em dólar do Brasil com vencimento em 2021 aumentou 6 pontos-base, para 3,57 por cento ontem, segundo dados compilados pela Bloomberg. Os papéis da Petrobras de mesmo prazo pagam 4,8 por cento.

A Petros não respondeu e-mails e telefonemas solicitando comentário para esta reportagem. As assessorias de imprensa do BNDES e da Petrobras, ambas no Rio de Janeiro, se recusaram a fazer comentários. Lupatech, quando contatada pela Bloomberg para comentários, referiu todas as questões à teleconferência de 11 de novembro.




LUPA3

Difícil achar suporte, está em queda livre, sorte dos vendidos. Este gráfico lembra o da BTOW3. Cuidado com estas duas empresas. LUPA3 depende exclusivamente dos contratos com a PETR4, que segundo informações da mídia, somente entre 2 e 4 anos, será que a empresa sobrevive até lá?



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No momento estou 100% na TOYB4 e quero comprar mais.

"Não diversifique apenas para espalhar seu risco, poís quanto mais coisas você possui, menos conhecimento de cada uma você terá e maior será o risco do seu portfolio."

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Resultados do 3o Trimestre de 2011.

Data: 17/11/2011 Local: Renaissance Sao Paulo Hotel Alameda Santos, 2233 - Jardim Paulista - Sao Paulo Horario: 10h as 11h


* Enfatizaram bastante durante a reunião que a idéia principal é fabricar produtos para outras empresas (terceirização), desta forma, não existe risco de capital de giro e nem de oscilação do câmbio.

* Faturamento em 2010 $ 6,6 M e até o terceiro trimestre deste ano já esta em 13,9 M, este valor é oficial porém não foi auditado.
Faturamento bruto da tectoy em 2010 = 54 M
Faturamento líquido até o terceiro trimestre 2011 = 54 M
Mais os 19 M da Humax = 73 M, ou seja, os produtos licenciados da tectoy estão tendo ótima aceitação no mercado.

Despesas
2009 37%
2010 26%
2011 13%


* Contrato com a Sky era por dois anos, no dia de ontem foi feita uma vistoria pela Sky na fábrica da Tectoy e ficaram bastante satisfeitos. Além da renovação, vai ser aumentado em 50% o volume de produtos fabricados. Em março eram 12000 peças/mês, em setembro e outubro foram 56000/mês sendo que a capacidade atual é 68000/mês. Existe a possibilidade de fabricar controle remoto para a Humax.

* Na reunião de 24/03/11 O objetivo era faturar 100 M em 2011, porém até o terceiro trimestre faturaram 83 M, novo alvo é 115 M.

* Estão investindo em jogos e programas para o Iphone e celulares, um deles já é bastante conhecido, "a galinha pintadinha" e um jogo que já está pronto e será divulgado em breve, por enquanto não vou comentar mais sobre isto.

* Em 2012 as vendas serão abertas ao varejo, até o final deste ano existe contrato de exclusividade com as lojas americanas. Já tem pontos de vendas na HiHappy e antes do natal terá em mais algumas lojas não concorrentes diretas das lojas americanas.

* 8 novos personagens licenciados da Disney para ilustrarem os produtos da Tectoy.

* Linha Baby Care disponível a partir do segundo semestre de 2012: babá eletrônica com vídeo, umificador ultrassônico (não tem perigo de alguém se queimar com aguá ou aparelho) e esterilizador de escova de dentes. A principio será um teste, mas se estes produtos tiverem uma boa aceitação no mercado, a idéias é ter inclusive as farmácias como pontos de vendas.

Desfios para 2012
* Lucro consistênte
* Formação do conselho de administração com 3 membros, dois já estão selecionados e o provável terceiro iria almoçar com o Fischer hoje e amanhã.
Detalhes: 1º conselheiro da área de tecnologia - Ex presidente da bcp, motorola, gradiente e hoje da administração globo da região da Bahia.
2º conselheiro da área financeira - já selecionado
3º conselheiro da área de operações


Grande preocupação de todos: Agrupamento e subscrições: isto esta fora de cogitação, a idéia é apresentar balanços com resultados positivos e fazer parcerias o que refletirá no valor das ações.

Fiquei muito satisfeto com o que foi apresentado, assim como alguns investidores que conversei ao término da apresentação. A empresa esta mais enxuta, mantendo linhas de produto que realmente tem boa aceitação no mercado, buscando parcerias tanto no Brasil como na Ásia e apresentado melhora em quase todos os itens do balanço.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Europa entra em contagem regressiva para calote e corrida bancária, diz estudo

Analistas da Exclusive Analysis apontam que a turbulência terá início entre os dias 23 e 26 deste mês, desencadeada pelo anúncio de moratória da Grécia


São Paulo – Se o megainvestidor Jim Rogers afirmou nesta semana que “o mundo está em apuros”, talvez ele esteja certo. Pelo menos na opinião dos analistas da Exclusive Analysis, uma firma britânica de pesquisas com foco em riscos globais. Na visão deles, há 65% de chances de uma crise no setor bancário mundial ocorrer até o final deste mês.

A pesquisa (veja o documento na íntegra) considerou diferentes cenários para avaliar as probabilidades de uma nova turbulência, desta vez emergindo na Europa e não nos Estados Unidos, conforme ocorreu em 2008.

Os especialistas liderados por Ade Onitolo, diretor de política de risco da Exclusive Analysis, concluíram que a crise terá início entre os dias 23 e 26 de novembro desencadeada por um calote da Grécia e, posteriormente, por uma corrida bancária na Itália.

O levantamento também mostrou que os impasses políticos estão se intensificando cada vez mais na União Europeia (UE), dificultando os líderes na busca por uma solução para a crise de dívida pública na região.

Os efeitos do pânico

No pior – e mais provável – dos cenários, a Exclusive Analysis prevê que os Estados Unidos e o Reino Unido, junto com os BRICs (Brasil, Rússia, China e Índia), se recusam a usar fundos do Fundo Monetário Internacional (FMI) para socorrer os países da Europa, levando a Grécia a cometer calote e abandonar a Zona do Euro para poder “imprimir dinheiro”.

O que deve acontecer até 17 de novembro:

- A Grécia entra em colapso por conta da falta de consenso dos parlamentares em encontrar uma solução para resolver o problema de dívida pública do país;
- Na Alemanha, cresce a oposição ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês), com os políticos reduzindo os recursos que serão enviados ao fundo;
- Cresce a oposição entre Estados Unidos e o Reino Unido para que o FMI amplie o socorro para a Europa, impedindo o organismo internacional de elevar a ajuda financeira ao EFSF;

- Entre os BRICs, Brasil e China se negam a ceder ajuda direta através do EFSF, exceto por meio do Fundo Monetário Internacional (FMI);
- O EFSF recorre à ajuda do Banco Central Europeu (BCE) que, por sua vez, se recusa a “imprimir mais dinheiro” para socorrer os PIIGS (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha);
- Diante do fracasso do EFSF, os bancos europeus se recusam a aceitar o corte de 50% na dívida da Grécia. O FMI e o BCE suspendem assim os pagamentos para a Grécia.

O que deve acontecer entre 18 e 22 de novembro:

- Os líderes da Grécia (George Papandreou) e da Itália (Sílvio Berlusconi) perdem o poder, principalmente por conta dos opositores que se negam a aprovar os planos de austeridade, ocasionando assim instabilidade política nos dois países. Esse item do relatório aconteceu antes do previsto (veja na próxima página);
- Na Espanha, passado o período de eleições, novas medidas de austeridade são anunciadas, ampliando os protestos da população;
- Portugal anuncia que não será capaz de cumprir as metas fiscais, comprometendo o pagamento da ajuda recebida pelo FMI e pelo BCE;
- Cresce o medo de que estas economias vão cometer calote, criando uma corrida bancária na Grécia e em Portugal, além de um rebaixamento no rating da dívida pública da França de AAA para AA;
- Os spreads aplicados à dívida dos PIGGs aumentam, com a rentabilidade dos bônus italianos ficando em 7,3%;
- Em um segundo momento do contágio, os clientes de bancos na Espanha e na Itália sentem a crise internamente, correndo às agências bancárias para sacar todo o capital que possuem em instituições financeiras.
- O mercado de crédito interbancário na Espanha e na Itália entra em colapso na medida em que cada banco reconhece que seus rivais também estão em crise;

O que deve acontecer entre 23 e 26 de novembro:

- A Grécia comete calote e não honra seus compromissos com os credores;
- O país europeu abandona a Zona do Euro para poder “imprimir moeda” e resgatar o setor bancário local;
- A divisa grega se desvaloriza rapidamente e os clientes de bancos veem seus investimentos caírem fortemente, já que são convertidos na nova moeda;
- O calote da Grécia, associado ao fato dos bancos locais não honrarem seus compromissos com credores internacionais, gera uma crise bancária na Europa;
- A rentabilidade dos bônus italianos aumenta ainda mais e uma corrida bancária atinge o país;
- O governo italiano congela os depósitos bancários e comete calote no pagamento de suas dívidas.

O estudo da Exclusive Analysis apontam alguns fatores que já ocorreram ou que ainda persistem e que elevam a probabilidade deste primeiro cenário ocorrer:

- Os BRICs já anunciaram que irão somente conceder ajuda aos países europeus por meio das garantias do FMI, não aplicando recursos no EFSF;
- A saída de George Papandreou no comando da Grécia e a provável queda de Silvio Berlusconi na Itália;
- O fracasso de governos em repagar empréstimos bancários leva a falência algumas instituições financeiras na Grécia e na Itália, na medida em que é congelado o mercado de crédito interbancário;
- A Grécia já deu sinais de que pode abandonar o euro para “imprimir moeda”;
- A rentabilidade dos bônus da Itália já ultrapassaram 7%.

Outros capítulos

Os outros dois cenários traçados pela Exclusive Analysis para a Europa, com 25% e 10% de chances de ocorrer, respectivamente, consideram o fato de que novos líderes na Grécia, Itália e Espanha abrirão espaço para a busca de novas soluções para a crise de dívida pública, elevando o diálogo após a redução dos protestos e das manifestações nas ruas destes países.

A Grécia comete calote, mas consegue reduzir em 70% sua dívida com credores. O contágio da crise é contido, evitando a propagação para as demais economias da Europa. O país europeu abandona a Zona do Euro. A Itália e a Espanha recorrem à ajuda do FMI.

Ainda no cenário menos provável (10%), França e Alemanha conseguem ampliar a ajuda ao EFSF, que contará com o apoio e suporte de Mario Draghi, novo presidente do BCE. As condições de mercado melhoram e o rendimento dos bônus dos PIIGS diminui.





Agrenco fecha as portas em MT

A Agrenco Limited anunciou ontem (11), em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a paralisação total das suas unidades industriais, localizadas em Alto Araguaia (MT) e Caarapó (MS). Cerca de 120 empregados (previsão de contratados para a unidade mato-grossense) serão demitidos. A empresa, que havia anunciado o retorno das atividades em junho, com aporte de R$ 130 milhões, resolveu paralisar as atividades depois que seus credores informaram não ter interesse na realização de aportes no fundo de investimento em participações, previsto no plano de negócios, conforme o plano de recuperação judicial consolidado da companhia. Em junho, a esmagadora voltou a operar com capacidade de processamento de 2 mil toneladas de soja por dia.

A empresa detalhou também ao mercado que até o momento não encontrou investidores interessados na capitalização do fundo de investimento em participações. Vale lembrar, que de acordo com o plano de recuperação judicial que a nova administração das controladas da Agrenco apresentou aos seus credores o novo Plano de Negócios, conforme previsto no Plano de Recuperação Judicial Consolidado, que foi aprovado pela assembleia de credores de 6 de maio de 2011.

O diretor da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Carlos Fávaro explica que o fechamento da Agrenco não deve impactar o mercado da soja no Estado, já que por conta da instabilidade financeira da empresa nos últimos anos, o setor já não via confiabilidade em seus serviços. “Sem dúvidas é ruim para o setor quando uma empresa do porte da Agrenco fecha, mas ela já não vinha atendendo o mercado com estabilidade e já tinha deixado de atender grande parte dos produtores”, afirma.

HISTÓRICO

A companhia entrou em recuperação judicial em setembro de 2008 e teve suas ações suspensas no mercado em fevereiro de 2010. Em junho deste ano, retomou as operações da fábrica localizada no município mato-grossense de Alto Araguaia, depois de três anos de paralisação. A planta, que atuava no segmento de esmagamento de soja, produção de biodiesel e bioeletricidade, contou com um aporte de R$ 130 milhões para voltar a funcionar e contava com cerca de 120 empregados.


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OGX reduz prejuízo no 3º trimestre

A petroleira OGX, através de seu balanço trimestral, reportou prejuízo de R$ 26 milhões entre julho e setembro de 2011, contra resultado negativo de 202,3 milhões de reais um ano antes.

A variação entre os períodos foi de 87,4%. Já o resultado líquido positivo entre julho e setembro foi de 138,8 milhões de reais, quantia insuficiente para cobrir as despesas com exploração de 50,2 milhões de reais, os gastos administrativos e gerais de 78,9 milhões de reais e os impostos totalizando 35,8 milhões de reais. A OGX terminou setembro com caixa consolidado de cerca de 6,7 bilhões de reais.
(Redação - Agência IN)

Marfrig eleva prejuízo no 3º trimestre

A Marfrig (MRFG3), companhia de frigorífico, divulgou hoje os resultados financeiro referentes ao terceiro trimestre. A empresa teve prejuízo líquido de R$ 540 milhões entre julho e setembro de 2011, frente a perda de R$ 68,6 milhões no mesmo período do ano passado.

As despesas com vendas, gerais e administrativas somaram R$ 574,4 milhões, uma queda de 4,4% ante o trimestre anterior, passando a representar 10,4% da receita líquida, 2,6 ponto percentual menor do que no terceiro trimestre do ano passado.

Outra diferença entre os terceiros trimestres de 2010 e 2011 é que o segundo maior frigorífico do país divulgou que sua receita líquida aumentou 45,1%, para R$ 5,5 bilhões.

Já o Ebitda, que demonstra o lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização acelerou 263% no terceiro trimestre de 2011, para R$ 452,9 milhões. O que poderia ser visto como um resultado altamente negativo foi visto como boas chances de lucros futuros: as ações da empresa subiam 14,3%, a R$ 7,20.
(Redação - Agência IN)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

LUPA3

Valor atual 7,16, segurou no suporte de longo prazo a 7,05
Venda a 6,98
Compra 5,90


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Tectoy registra alta de 120% do lucro líquido

17/05/11 - 00:00 > TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Tectoy registra alta de 120% do lucro líquido


bruno de oliveira
São Paulo - A empresa de produtos eletrônicos Tectoy S.A. registrou no primeiro trimestre de 2011 crescimento de 120% da receita líquida, comparada ao mesmo período do ano passado, de acordo com o balanço divulgado ontem (16) pelo grupo. O balanço mostrou ainda redução de 9% nos custos das despesas com vendas e de 16% nas despesas fixas, e aumento da participação no mercado de DVDs, atingindo 19%, com um volume de vendas cinco vezes maior que no primeiro trimestre de 2010.



O crescimento da receita líquida de 120% consolida os números da controladora Tectoy S.A., com 135%, e da Tectoy Entretenimento Digital, com 94%.

A performance comercial da linha de DVDs foi o destaque do trimestre. A expectativa é que os volumes desses equipamentos cheguem a 40 mil unidades por mês em curto prazo e superem este patamar no segundo semestre. "Este negócio deve representar mais de 30% do faturamento da companhia em breve", comenta Fernando Fischer, CEO da Tectoy.



O balanço mostra ganhos consistentes, com forte redução do endividamento e melhora significativa do patrimônio liquido, e também prejuízo 61% menor que o do primeiro trimestre de 2010, antes do resultado financeiro e tributos. "Vale ressaltar que o primeiro trimestre é o período que tem menor volume de vendas devido à sazonalidade do mercado", lembra Fischer, que afirmou ainda que a Tectoy encerrou o trimestre demonstrando evolução nos principais indicadores de seu balanço e também mostrando o acerto da estratégia traçada no ano passado, e a volta no mercado.

A empresa, criada em 1987, ganhou notoriedade no mercado nacional como fabricante de brinquedos eletrônicos, sobretudo videogames. Com a chegada de novas marcas, a empresa perdeu espaço no País e então passou por reformulação. Atualmente, produz aparelhos de DVD, DVD karaokê, aparelhos para recepção de televisão digital, televisores e DVD Blu-ray.

TECTOY S/A - COMENTÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO

TECTOY S/A
COMENTÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO
SETEMBRO DE 2011
O terceiro trimestre da Companhia foi marcado pela evolução do resultado em comparação a 2010. Esta melhora é resultante basicamente de 3 fatores: (a) aumento do volume de vendas de DVD, (b) aumento do volume de vendas de Setup boxes para a Sky, (c) lançamento da linha de produtos licenciados (já foram comercializadas no varejo durante o Dia das Crianças). Abaixo destacamos as principais evoluções do trimestre:
 Vendas de DVD e de Setup Boxes: No terceiro trimestre mantivemos o ritmo de crescimento nas vendas de DVD’s e encerramos o trimestre com um Market Share de 23% (fonte: Eletros). Com isto, posicionado a Companhia como uma das principais fabricantes de DVD no País. O crescimento nas vendas é devido a uma boa distribuição no varejo e principalmente pelo lançamento de novos produtos. Neste trimestre a Companhia lançou uma linha de DVD’s licenciados, sendo 2 modelos da franquia Barbie, 2 das Princesas e 2 do Carros 2. Atualmente a empresa possui 11 modelos de DVD no line up de produtos, e para o último trimestre teremos o lançamento de mais um produto licenciado: um DVD Portátil da franquia Backyardigans.
*Fonte: Eletros
No terceiro trimestre o faturamento dos Setup Boxes para a Sky ganharam maior escala, e representaram aproximadamente 30% do faturamento total da Companhia. No acumulado do ano esta participação está em 26%.
 Resultado: Devido ao crescimento de 129% nas vendas em relação ao 3º trimestre de 2010 e também a uma redução no percentual das despesas variáveis e fixas, a Companhia gerou um lucro de R$ 1,6MM no trimestre versus um prejuízo de R$ 0,8MM em 2010.
No acumulado do ano, o crescimento da receita foi de 132%, e o resultado antes do resultado financeiro e tributos encerrou o período com um prejuízo de R$ 2,4MM, ou seja, R$ 9,5MM melhor do que o mesmo período do ano anterior. RESULTADO DO 3º TRIMESTRE DE 2011
VOLUMES E RECEITAS
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SETEMBRO DE 2011
VOLUMES: A empresa obteve importante crescimento no volume de vendas de DVD, sendo que de Janeiro a Setembro de 2011 o volume de vendas foi quase 3 vezes maior do que o mesmo período do ano anterior. Como conseqüência, a empresa obteve um Market Share neste segmento de 23%, posicionando-se entre as principais empresas fabricantes de DVD do país.
RECEITA:
A receita consolidada da Companhia apresentou um crescimento de 129% no trimestre em comparação a 2010, e no acumulado do ano o crescimento foi de 132%. A Tectoy S/A (controladora) obteve um crescimento no ano de 139%, enquanto que a Tectoy Entretenimento Digital 10%. O crescimento do faturamento da Tectoy S/A, conforme já comentado, basicamente é devido ao aumento do volume de vendas de DVD e setup boxes e ao lançamento dos produtos licenciados.
Com relação à Tectoy Entretenimento Digital, o incremento no faturamento está diretamente relacionado ao aumento do número de downloads na América Latina também a receita com desenvolvimento de jogos e aplicativos para redes sociais (ex: Facebook), e para plataformas como Iphone, Ipad e Android.
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RESULTADO BRUTO
O resultado bruto do trimestre foi R$ 9,5MM, 27% do faturamento líquido. No ano o valor foi R$ 16,7MM, 23% do faturamento. Em comparação aos nove primeiros meses de 2010, obtivemos um incremento de R$ 8,4MM no resultado bruto, ou seja, um incremento de 100% sobre o valor do ano anterior.
Vale comentar, que à medida que as vendas de setup boxes tiverem uma maior representatividade no faturamento da empresa, faz-se necessário analisar a margem de contribuição da Companhia (margem contribuição = resultado bruto – despesa com vendas), e não apenas o resultado bruto, pois no faturamento do setup box não existe a incidência de nenhuma despesa variável, ou seja, o resultado bruto é igual a margem de contribuição, e por isso o resultado bruto do setup boxes percentualmente é menor do que o dos outros produtos. Além disto, é importante mencionar que nesta operação a empresa não tem risco cambial e tampouco qualquer custo financeiro.
Apenas para fins de comparação, o resultado bruto da Companhia Controladora sem as vendas dos setup boxes, ou seja, apenas dos produtos Tectoy, representou 28,5% do faturamento líquido que é superior aos 23,6% do ano anterior; ou seja; a Companhia aumentou em 70% o volume de vendas dos produtos Tectoy e também aumentou a rentabilidade.
DESPESAS/RECEITAS OPERACIONAIS:
DESPESA COM VENDAS:
% Desp. Vendas sobre FaturamentoQ3'09 YTDQ3'10 YTDQ3'11 YTDComissões e Fretes6,9%8,1%4,1%Assitência Técnica2,3%2,6%2,0%Propaganda e Publicidade25,4%12,2%3,3%Imposto de Internação0,7%0,9%0,8%Royalties/Dir. Autorais1,3%0,7%0,4%Outras Despesas0,7%2,3%0,1%TOTAL % DESP. COM VENDAS37,3%26,8%10,7%
O forte controle de custos e revisão de processos resultou em um considerável decréscimo das despesas com vendas, as quais representaram 10,7% do faturamento nos primeiros nove meses do ano contra 26,8% em 2010, uma redução de 16,1 pontos percentuais. Esta redução da participação das despesas com vendas deve-se aos seguintes fatores:
 Otimização do Frete da Entrega: Foram criadas novas políticas de negócios para o frete da entrega no intuito de minimização dos custos. Além disto, a venda de setup boxes ajuda na diluição nas despesas com vendas, uma vez que não existe qualquer custo variável sobre as vendas. Com isto o percentual do frete sobre as vendas reduziu quase pela metade (5,0% em 2010 versus 2,7% em 2011). Se fizermos a comparação do frete excluindo a venda de setup boxes temos uma redução de 26% (de 5% em 2010 para 3,7% em 2011).
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 Venda de Setup boxes: Conforme já comentado, não existem despesas com vendas no faturamento do setup boxes. Como conseqüência, a medida que o faturamento for aumentando, a participação da despesa com vendas sobre o faturamento será reduzida.
 Propaganda e Publicidade: Até o terceiro trimestre de 2010, o resultado da Zeebo Brasil era consolidado no balanço da Tectoy S/A, e em Q3’10 a Zeebo Brasil efetuou um investimento de R$ 1,8MM em propaganda e publicidade visando o dia das crianças. Este é o principal motivo da redução de R$ 1,6MM quando comparamos 2011 com 2010.
DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS: Encerramos o trimestre com R$ 12,7MM de despesas gerais e administrativas. Isto representou uma redução de R$ 1,6MM em relação ao mesmo período do ano anterior. Esta redução deve-se principalmente pelo fato de as despesas relacionadas ao Zeebo estarem fora do balanço da Companhia (desde o último trimestre de 2010 a Zeebo Brasil não é mais consolidada no balanço da Tectoy S/A pelo fato da participação da Tectoy ter se tornado inferior a 20%).
DESPESAS GERAIS E ADMINISTR.Q3'09 YTDQ3'10 YTDQ3'11 YTDDespesa com Pessoal10.455 8.297 8.175 Despesa com Infraestrutura922 930 862 Serviços prestados por Terceiros5.015 2.460 1.610 Depreciação e Amortização560 701 788 Outras Despesas2.336 1.896 1.288 TOTAL DESP. G&A19.288 14.284 12.723
OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS: O valor de R$ 1,4MM nesta linha refere-se a dois eventos:
 Shared Services: A Tectoy presta alguns serviços compartilhados para a Zeebo Brasil, e, por estes serviços, a Zeebo Brasil paga um “fee” mensal à Tectoy SA. O valor acumulado desta receita foi de R$ 0,4 MM no ano. A Companhia encerrou a prestação destes serviços a partir de Agosto’11.
 Reversão de provisões: Tivemos a reversão de R$ 0,9MM que estavam a maior.
RESULTADO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E TRIBUTOS
A Companhia encerrou o trimestre com um lucro de R$ 1,6MM antes do resultado financeiro e tributos no trimestre. Este resultado operacional demonstra uma melhora de R$ 6,6MM em relação a 2010 e de R$ 8,2MM em relação a 2009, conforme demonstrado abaixo.
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No acumulado do ano, encerramos o período com um prejuízo de R$ 2,4MM, resultado este que apesar de negativo apresenta uma melhora de R$ 9,5MM em relação a 2010 e R$ 20,4MM em relação a 2009.
RECEITA/DESPESA FINANCEIRA E TRIBUTOS
A empresa encerrou o trimestre com aproximadamente R$ 0,6MM de despesa no resultado financeiro no acumulado do ano, e por ter tido prejuízo no período não teve imposto de renda e/ou contribuição social. Na linha de tributos quando fazemos a comparação com o mesmo período de 2010, observamos uma variação negativa de R$ 3,1MM. Isto se deve ao fato que no primeiro trimestre do ano passado, reconhecemos no resultado o efeito positivo pela adesão ao programa de parcelamento de impostos previsto na Lei 11.941/09 – “Refis IV” (efeito total = R$ 4,1MM, sendo parte em tributos e parte na receita financeira). Conforme já comentado, a Companhia consolidou junto a RFB e PGFN a adesão ao parcelamento.
RESULTADO ATRIBUÍDO A SÓCIO NÃO CONTROLADORES
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A variação de R$ 8,4MM em relação a 2010, deve-se basicamente a não consolidação da Zeebo Brasil, a partir do 4º trimestre de 2010.
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO
A empresa encerrou o trimestre com um lucro de R$ 1,6MM, ou seja, uma evolução de R$ 2,4MM em comparação ao terceiro trimestre de 2010 (prejuízo de R$ 0,8MM) e R$ 7,3MM em comparação ao terceiro trimestre de 2009:
No acumulado do ano, a empresa obteve um prejuízo de R$ 2,6MM. Em 2010 o resultado foi um lucro de R$ 0,1MM, entretanto conforme já mencionado acima, tivemos o efeito de R$ 4,1MM referente à adesão ao “Refis IV”, e também tivemos um efeito positivo pela venda das participações nas empresas Tectoy Desenvolvimento Digital e Level Up! No valor de R$ 1,7MM. Com isto abaixo segue o comparativo do resultado líquido da empresa antes e depois do efeito da adesão ao Refis IV, e da venda das participações:
RESULTADO DO PERÍODOQ3'09 YTDQ3'10 YTDQ3'11 YTDRESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO(18.478) 53 (2.642) ( - ) Efeito do Refis IV e Venda Particp.- (5.963) Resultado sem efeito do Refis IV e Venda Particip(18.478) (5.910) (2.642)
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ENDIVIDAMENTO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Em Janeiro’11 ocorreu um aumento de capital na Companhia, que possibilitou a expansão da produção/faturamento já comentado. Entretanto o valor do aumento de capital foi menor do que havia sido previsto, devido a isto a empresa teve a necessidade de captar estes recursos no mercado financeiro, gerando assim despesas financeiras não previstas incialmente.
Além disto, como conseqüência do aumento de capital, houve também o aumento do valor do Patrimônio líquido conforme demonstrado abaixo:
*Endividamento = Empréstimos (3ºs + Parte Relac.) + Duplicatas Descontadas + Impostos Parcelados + Debêntures
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Por fim, é importante comentar a finalização do processo de aumento de capital e da consolidação do Programa de Parcelamento de Impostos, conforme explicado abaixo:
 Consolidação do Programa de Parcelamento de Impostos – Refis IV: Em Julho’11 a Companhia consolidou o seu pedido de adesão ao programa de parcelamento de impostos junto a RFB e a PGFN, conforme Lei 11.941/09. Isto gerou um ganho a Companhia de aproximadamente R$ 4MM, o qual já foi reconhecido no exercício de 2010.
 Aumento de Capital: Em 16 de dezembro de 2010, foi realizada reunião do Conselho de Administração aprovando o aumento de capital social da Companhia, por meio do Aviso aos Acionistas, no valor de R$ 26,5MM .
No dia 1° de agosto de 2011 ocorreu o Leilão de Sobras de Ações nas condições descritas no Edital. No dia 3 de agosto de 2011, conforme publicado no Anuncio de Encerramento de Distribuição de Ações, não houve subscrição das Sobras durante o referido Leilão.
Contudo, os acionistas minoritários, no prazo de direito, manifestaram a retratação da subscrição outrora realizada no montante de R$ 1,7M sendo tal devolução liquidada pela Tectoy em 23 de agosto de 2011.
Devido a isto o valor final do aumento de capital foi de R$ 15.9MM, sendo que R$ 6,6MM foram conversão de mutuo e adiantamento para futuro aumento de capital junto ao acionista controlador (ingresso de caixa em 2010), R$ 5,1MM aporte de caixa do acionista controlador em 2011 e R$ 4,2MM ingresso de caixa dos acionistas minoritários em 2011.
TECTOY ENTRETENIMENTO DIGITAL
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TECTOY MOBILEQ3'10 YTDQ3'11 YTDDELTANº DOWNLOADS447.405 617.114 38%RECEITA BRUTA1.438 1.576 10%RECEITA LÍQUIDA1.359 1.498 10%DESPESAS (1.611) (1.805) 12%RESULTADO LÍQUIDO(252) (307) (55)
A Tectoy Entretenimento Digital teve um incremento de 10% em sua receita líquida, e de 38% no número de downloads ao final do terceiro trimestre de 2011 em comparação ao mesmo período do ano anterior.
O crescimento acima citado da receita deve-se basicamente a dois fatores:
 Faturamento Latam: O faturamento dos outros países da América Latina teve um importante crescimento, devido ao início da operação da distribuição dos jogos Disney na América Latina, e assinatura de contratos com novas operadoras. Ao final do Q3 o faturamento destes países representou 20% do faturamento total da empresa (R$ 320k), enquanto que no mesmo período do ano anterior eles representaram apenas 5%.
 Desenvolvimento de Jogos e Aplicativos: Desde Agosto do ano passado, a Tectoy Entretenimento Digital começou a desenvolver jogos e aplicativos para redes sociais (ex: Facebook), e para plataformas como o Iphone, IPad e Android. No acumulado do ano até Q3 o faturamento deste segmento já representou 18% da receita total da Tectoy Entretenimento (R$ 281k). Importante mencionar que este é o segmento de maior rentabilidade da Tectoy Entretenimento Digital.
 Faturamento Brasil: No acumulado do ano, tivemos uma queda de 25% no faturamento referente a downloads de jogos no Brasil. Esta queda é devida pelo fato de um dos principais publishers ter atrasado o lançamento dos 4 principais jogos do ano. Este atraso impactou principalmente o 3º trimestre que foi 40% inferior ao Q3 de 2010.
Abaixo segue gráfico ilustrando a evolução da receita na Tectoy Entretenimento Digital:
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Tivemos um aumento de R$ 194k nas despesas operacionais, isto se refere à contratação de pessoal para o desenvolvimento de jogos e aplicativos conforme citado anteriormente.
A Tectoy Entretenimento Digital encerrou o terceiro trimestre com um prejuízo acumulado no ano de R$ 307k versos um prejuízo de R$ 252k em 2010.
Para o último trimestre, a representatividade do desenvolvimento de jogos, que foi de 18% da receita até Setembro, deve crescer mais que proporcionalmente às demais linhas de negócio da empresa (importante comentar que a rentabilidade deste segmento é maior do que a gerada pelos demais segmentos da Companhia). Este crescimento ocorrerá dado que a Tectoy Entretenimento Digital é uma das principais empresas brasileiras com capacitação para desenvolvimento e entrega de jogos e aplicativos para Redes Sociais – mercado em franca expansão. Alguns cases já estão “no ar”, incluindo um jogo para Facebook desenvolvido para um “reality show” da TV Brasileira, e também aplicativos desenvolvidos para a RIM (fabricante do Blackberry).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A empresa encerrou o trimestre demonstrando evolução nos principais índices operacionais e indicadores de seu balanço comparado aos anos anteriores.
Executando a estratégia traçada em 2010, a empresa vem conseguindo aumentar a escala do faturamento com produtos próprios, melhorar as margens de lucratividade nos mesmos e também produzir um volume crescente de produtos para terceiros (Setup boxes para Sky).
Entretanto, a Companhia teve que buscar no mercado financeiro recursos para financiar este crescimento, e com isto encerrou o trimestre com R$ 1,9MM de despesa de juros no ano. Ou seja, do prejuízo total do período de R$ 2,6MM, 73% (R$ 1,9MM) são juros para financiar o crescimento do faturamento da Companhia. A redução do custo financeiro é um projeto a ser perseguido para a melhoria da rentabilidade.
A Companhia continua buscando novos parceiros que estejam interessados em produzir seus produtos no Brasil, bem como continua desenvolvendo e lançando novos produtos da linha Tectoy. No terceiro trimestre foram lançados 7 novos produtos, e para o último trimestre teremos o lançamento de mais um. Vale destacar o lançamento da linha de produtos licenciados que teve grande aceitação por parte dos consumidores.
Destacamos abaixo as principais evoluções da Companhia neste trimestre, que são refletidas nos dois gráficos a seguir:
 Aumento de 132% no faturamento;
 Redução do percentual das despesas fixas e variáveis;
 Aumento de R$ 11,3MM no Patrimônio Líquido em comparação a Dez’10;
 Geração de lucro no 3º trimestre de 2011.
EVOLUÇÃO DOS KPI’s – 3º TRIMESTRE:
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EVOLUÇÃO DOS KPI’s – Q3 ACUMULADO:
*Resultado sem efeito do Refis IV e venda de participação acionária

Evolução da TECTOY

Destacamos abaixo as principais evoluções da Companhia neste trimestre, que são refletidas nos dois gráficos a seguir:
 Aumento de 132% no faturamento;
 Redução do percentual das despesas fixas e variáveis;
 Aumento de R$ 11,3MM no Patrimônio Líquido em comparação a Dez’10;
 Geração de lucro no 3º trimestre de 2011.
FATURAMENTO EM 31/12/2010...R$ 50MILHOES
FATURAMENTO ATÉ 31/09/2011..R$ 73MILHOES

TEC TOY S.A. 30/09/2011 Resumo dos Dados Consolidados Recebidos


Fonte: http://www.bmfbovespa.com.br/Cias-Listadas/Empresas-Listadas/ResumoEmpresaPrincipal.aspx?codigoCvm=14133&idioma=pt-BR

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

TECTOY (TOYB) - Comunicado

(09/11) TECTOY (TOYB) - Comunicado
DRI: Milton Hashizume


A empresa enviou o seguinte comunicado:

A Tectoy convida seus acionistas a participarem da reuniao para apresentacao do
tema abaixo:

(a) Resultados do 3o Trimestre de 2011.

Data: 17/11/2011
Local: Renaissance Sao Paulo Hotel
Alameda Santos, 2233 - Jardim Paulista - Sao Paulo
Horario: 10h as 11h

Estacionamento no local.

Confirme sua presenca atraves do e-mail:
reuniao1711@tectoy.com.br ou (11) 3018.8076

Fonte: http://www.tectoy.com.br/investidores_interna.php?id=44

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Perspectiva de redução de custos e incentivos locais atraem fabricantes mundiais de games.

Manaus - Quatro meses após a aprovação do projeto de produção do video game Xbox 360 no Polo Industrial de Manaus (PIM), o Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (CAS) aprovou ontem o segundo projeto de produção de videogames, dessa vez da Foxconn Moebg com investimentos de US$ 31 mi e geração de 214 empregos no prazo de três anos.
De acordo com o superintendente em exercício da Suframa, Oldemar Ianck, grandes empresas concorrentes do Xbox estão interessadas em produzir no Estado, porque além dos incentivos que reduzem o preço para o consumidor interno, o setor tem Processo Produtivo Básico (PPB) definido e mão de obra qualificada.
“A aprovação desses projetos abre caminho para outras empresas do segmento que é um importante gerador de empregos e traz robustez à área de software do PIM”, destaca Ianck. A gerência da Foxconn informou que somente no início da segunda quinzena de novembro será divulgada a marca do videogame a ser produzido no Amazonas.
A Foxconn monta computadores e aparelhos para empresas como Apple, para a qual produz iPods, iPads e iPhones, placas-mãe para a Intel, componentes a Dell, celulares da Motorola e videogames como o PlayStation 3, da Sony e o Wii, da Nintendo. Porém, a Sony já possui fábrica em Manaus, onde produz tv´s e jogos.
Para o presidente da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), Antônio Silva, a iniciativa da Foxconn retoma a instalação do polo de games no PIM que se une à Tec Toy, fabricante do videogame Master System, fincada desde 1988 em Manaus.
Em Manaus, a Foxconn produz máquinas fotográficas, sendo uma das maiores componentistas do mundo e está presente em 14 países com três fábricas no Brasil.

http://www.seplan.am.gov.br/arquivos/download/arqeditor/publicacoes/clipping/nacional/28102011/#_Toc307561459