terça-feira, 22 de março de 2011

Convite aos Acionistas

TEC TOY S.A. CNPJ/MF nº 22.770.366/0001-82
NIRE 13.300.004.673 Companhia Aberta


A Tectoy convida seus acionistas a participar da reunião para apresentação dos temas abaixo: (a) Estratégia de Negócios para os próximos anos; (b) Resultado de 2010. Data: 31/03/2011 Local: Renaissance São Paulo Hotel Alameda Santos, 2233 - Jardim Paulista - São Paulo Horário: 10h às 11h Estacionamento no local. Confirme sua presença através do e-mail: reuniao3103@tectoy.com.br ou (11) 3018.8073

http://www.bmfbovespa.com.br/Cias-Listadas/Empresas-Listadas/ResumoInformacoesRelevantes.aspx?codigoCvm=14133&idioma=pt-br

terça-feira, 15 de março de 2011

Nova explosão em reator no Japão gera pânico e petróleo recua 4% em Londres e NY

Por: Equipe InfoMoney
15/03/11 - 18h07
InfoMoney


SÃO PAULO - Os principais contratos futuros de petróleo encerraram esta terça-feira (15) em forte queda no mercado internacional, após um novo incidente na planta nuclear de Fukushima. O temor do mercado é que haja um forte impacto por conta da demanda japonesa pela commodity, o terceiro maior consumidor mundial.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 108,52 no pregão desta terça-feira, forte baixa de 4,53% em relação ao último fechamento. O contrato com vencimento em abril, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 97,18 por barril, configurando uma baixa de 3,96% frente ao fechamento anterior. Essa foi a maior queda diária desde 19 de outubro.

Temor de contaminação
Por conta do acidente, cresce os riscos de contaminação radioativa no Japão. O pânico também foi intensificado após a mídia local divulgar que níveis de radiação acima do normal também foram detectados em Tóquio – ainda que em quantidade insuficiente para representar risco à vida humana, revelou o Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia.

Além disso, a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) informou que autoridades japonesas confirmaram incêndio no reator da unidade 4 da planta de Fukushima – que pode ter sido causado por uma explosão de hidrogênio - e que a radioatividade foi liberada diretamente na atmosfera.

Impactos
Segundo o Danske, com esse cenário, há a possibilidade de um impacto na demanda das commodities no curto prazo e um efeito crucial no mix energético de uma série de países no futuro. De todo modo, os analistas não acreditam que o recente desastre terá potencial tamanho que seja capaz de afetar a economia global, sobretudo porque ela se encontra atualmente muito mais robusta.

Em resposta à interrupção na produção, o Japão provavelmente irá aumentar significativamente suas importações de gás natural e combustíveis com baixo teor de enxofre para compensar a produção de eletricidade. No longo prazo, a perspectiva é de que isso sustente os preços do carvão, do petróleo e do gás natural. Vale destacar que as ações ligadas a commodities e energia lideraram as perdas na bolsa de Tóquio no pregão desta terça-feira.

Mundo árabe
O mercado está menos focado nos eventos do mundo árabe, mas ainda assim, eles pesam no mercado de petróleo. Hamad bin Isa Al Khalifa, rei do Bahrein, declarou estado de emergência, após novos protestos na região deixarem mais de 100 feridos. Assim, houve novo envio de tropas vindas dos países do Golfo Pérsico e da Arábia Saudita para manter a segurança na região e proteger as instalações produtoras de petróleo.

Na Líbia, forças favoráveis ao governo de Gaddafi continuam avançaram para o leste e recuperando o poder das áreas sob influência dos manifestantes. Segundo a Agência Internacional de Petróleo, as exportações de óleo do país podem continuar pressionadas por muitos meses, devido aos conflitos que acometeram o país.

Tectoy é a melhor aposta no momento

Pelas minhas análises, o que ocorrerá com a Tectoy após toda está reestruturação e os acordos que estão surgindo será algo semelhante a Alpargatas e a Hering, uma forte valorização dos ativos, e este desastre no Japão, acelerará muito mais rápido os acordo para fazer dela uma grande empresa multimarca. A partir de agora a capacidade de produção da empresa está cinco vezes maior, aumentou o número de funcionários e segundo os próprios dirigentes, em entrevistas como as postadas neste mesmo blog anteriormente, a expectativa é de até o meio do ano de 2011 toda linha de produção já esteja em pleno funcionamento.

Tectoy pode se beneficiar com tragédia no Japão

Crise no Japão pode aumentar os preços dos eletrônicos

Empresa de pesquisa acredita que um atraso de duas semanas na produção de algumas peças poderia afetar o mercado até o terceiro trimestre
15 de Março de 2011 | 16:04h

O terremoto devastador que atingiu o Japão na última sexta-feira (11/3) comprometeu as fábricas de diversas empresas de tecnologia baseadas no país e forçaram o fechamento provisório de alguns espaços.

Segundo o jornal Telegraph, o Japão é responsável por um quinto da produção mundial de semicondutores, incluindo cerca de 40% do chips de memória flash usados em praticamente todos os dispositivos - seja smartphones, tablets ou computadores.

Por isso que, de acordo com a iSuppli IHS, companhia japonesa especializada em pesquisas, as consequências desse desastre poderiam resultar em escassez significativa de algumas peças eletrônicas e aumento de preços. A empresa acredita que o atraso em duas semanas na produção de algumas peças poderia afetar o mercado até o terceiro trimestre.

A Toshiba, que fornece cerca de um terço dos chips de memória flash do mundo, disse que ainda estava inspecionando sua fábrica em Iwate, a única afetada pelo terremoto e o tsunami, mas ainda não conseguiu prever quando irá voltar a produzir seus produtos.

Já a Canon disse que não poderá retomar a produção de suas três fábricas de lentes usadas em aparelhos audiovisuais nesta semana. E a Sony também confirmou que ainda não há previsão para que suas oito fábricas, que produzem desde dispositivos óticos, blu-ray, chips e bateriais de lítio, voltem a funcionar.

Além das empresas de eletrônicos, as montadoras Toyota, Honda e Nissan também tiveram suas fábricas fechadas e não há previsão de quando voltarão a produzir.

http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/crise_no_japao_po de_aumentar_os_precos_dos_eletronicos

Com está nova estratégia da tectoy fabricar eletrônicos de outras marcas, podem surgir novas parcerias, uma vez que várias empresas japonesas estão com as fábricas paralisadas.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Análise do mercado

Olhando para o gráfico do índice bovespa podemos perceber que a região dos 68k continua sendo uma verdadeira muralha da China. Reparem que este gráfico abaixo não é o diário, é um gráfico semanal cuja a linha vermelha representa a barreira dos 68k. Desde o segundo semestre de 2009 estamos tentando rompê-la sem sucesso (é isso mesmo não errei a data, já estamos há quase dois anos tentando superar este "trauma"). Chegamos a trabalhar algumas semanas acima desta barreira mais o movimento foi refugado. A representatividade do topo histórico (74k) é mínima perto desta barreira nos 68k. Se fizermos um rompimento consistente, sem refugo, com volume e candle expressivos iremos provavelmente romper também o topo histórico nos 74k, pois será consequência da superação desta barreira e também da zona de congestão. Do contrário enquanto o índice estiver trabalhando abaixo dos 68k continuaremos dentro desta congestão sem tendência definida no longo prazo.

No cenário interno, após o recente anúncio do lucro recorde histórico da Vale em 2010 surgiu novamente um atrito entre a União e a empresa. O governo cobra da mineradora uma dívida de quase R$ 4 bilhões de royalties pela exploração de minério de ferro, no qual R$ 900 milhões referem-se à exploração de minério no Pará e cerca de R$ 3 bilhões são referentes à mineração em Minas Gerais. A Vale não concorda com o valor e diz que sua dívida, se procedente, não passa da metade desse montante, segundo a matéria divulgada na Folha de São Paulo. Não é de hoje que aparecem atritos entre a Vale e o governo, como todos nós já sabemos a Vale é uma empresa privada de capital aberto muito bem administrada pelo Roger Agnelli que não permite, vamos dizer assim, "certas atitudes" do governo em relação à Vale.

Este novo atrito entre a Vale e a União foi suficiente para pressionar o índice bovespa que acabou puxando também uma baixa generalizada de outras blue chips, ao contrário de algumas middle/small caps. Podemos estar iniciando uma mudança de cenário na bolsa com blue chips sofrendo mais que as middle e small caps, é bom ficar de olho em algumas oportunidades neste segmento bastante castigado nos últimos meses.

Olhando para Wall Street o mercado segue sem muitas novidades, Dow Jones, o principal índice da bolsa de Nova York também entrou em uma pequena zona de congestão no curto prazo no qual está tentando sem sucesso há mais de uma semana romper a linha central de bollinger. Mercado de lado podendo explodir para baixo ou para cima, porém as probabilidades estão favoráveis para o lado vendedor. 12k continua sendo o principal suporte no curto prazo.

terça-feira, 8 de março de 2011

Com novas manifestações, qual cenário considerar para o petróleo até o final do ano?

SÃO PAULO - Desde os distúrbios em Tunísia e Egito, que culminaram na saída de Zine El Abidine Ben Ali e Hosni Mubarak após intensas manifestações populares, a situação política no Oriente Médio e no norte da África estão novamente entre os principais fatores de risco do mercado, cujos principais termômetros são os preços do petróleo.

Por conta do temor de que a produção da commodity em países como Argélia, Bahrein e Iêmen seja paralisada, como ocorre na Líbia, bancos de investimento e diversos analistas elevaram suas perspectivas para o barril de petróleo este ano, a fim de englobar o 'novo risco'.

Na segunda-feira (7), a equipe de análise do Citigroup elevou suas projeções para 2011 ao tipo WTI, negociado em Nova York, de US$ 91 para US$ 94, enquanto ao Brent, de Londres, de US$ 90 para US$ 105, incorporando a elevação das cotações ao longo dos últimos meses, além do "prêmio pelo medo" ante a ameaça de uma quebra na oferta do produto.

Nesta manhã de terça-feira (8), em palestra concedia no emirado árabe de Dubai, Nouriel Roubini declarou que algumas economias desenvolvidas deverão engatar um processo de recessão, assim como fora visto em 2008, caso o petróleo volte a ser negociado acima dos US$ 140 em Nova York.

Na última semana, quem se manifestou foi a equipe de análise do Goldman Sachs, que elevou sua estimativa do barril tipo Brent para US$ 105 até o final do ano, em função das manifestações na Líbia - a cada dia mais violentas, durando mais do que o esperado inicialmente.

Em meio a toda esta preocupação com o futuro do barril de petróleo, que também esbarra nas expectativas de inflação, qual cenário o investidor deve precificar em sua análise? Há indícios suficientes para tanta apreensão?

Os cenários possíveis
Concentrada neste aspecto, a equipe de análise do Société Générale traçou três cenários possíveis para o petróleo este ano, todos abrangendo os conflitos na Líbia e as respectivas repercussões no nível de produção global da commodity.

1º cenário
Na primeira hipótese, o banco francês precifica apenas o corte de produção por parte da Líbia, que nada mais é do que o cenário atual. Ou seja, redução de 1 milhão de barris de petróleo por dia, segundo estimativas da AIE (Agência Internacional de Energia).

Por conta desta perspectiva, a produção diária do país recuaria de 1,65 milhão de barris para entre 600-650 mil barris, número, que na visão da equipe, pode recuar ainda mais. Em função do retrocesso, a Arábia Saudita precisou agir, elevando sua produção em 400 mil barris, para 9 milhões de barris diários.

Entretanto, o principal produtor de petróleo da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), possível válvula de escape para equilibrar a oferta, não produz um óleo de grande qualidade, afirma a equipe. Ademais, o aumento da produção afeta as reservas do país, movimento que não é desejado pelo governo local.

Neste cenário, o preço do barril tipo Brent negociado em Londres, segundo as projeções do Société Générale, encerraria o final do ano entre a faixa de US$ 110 e US$ 125, sendo a faixa mais conservadora.

2º cenário
O segundo cenário engloba, além do corte da Líbia, a redução por parte de outro pequeno produtor da região e a manutenção das tensões no Oriente Médio e no Norte da África, situação precificada por grande parte do mercado.

Um dos países citados pela equipe, mas que não necessariamente entrará em conflito, é a Argélia, já que sua produção e exportação são próximas da Líbia, na faixa de 1,5 milhão de barris por dia.

Neste cenário, a Arábia Saudita entraria novamente em cena e sua capacidade ociosa “definharia” de vez, necessitando urgentemente da intervenção da Opep e da AIE, a fim de equalizar o quadro e não só jogar toda a responsabilidade para o maior produtor.

Assim, o preço do barril tipo Brent negociado em Londres encerraria 2011 dentro da faixa de US$ 125 e US$ 150, aproximando-se dos patamares recordes vistos no rali do primeiro semestre de 2008.

3º cenário
O terceiro cenário seria o emprego total da capacidade ociosa da Arábia Saudita, o que aconteceria caso nenhuma providência urgente seja tomada neste momento, somado a algum conflito que afetasse os dutos sauditas, combinação que levaria o tipo Brent para a faixa de US$ 150 a US$ 200.

Caso seja concretizada, a situação poderia ser "caótica", afirma o banco, independentemente da volta ao normal da produção de países como Líbia ou Argélia, em função da representatividade da Arábia Saudita para a exportação e produção mundial de petróleo.

Com relação aos conflitos, Amrita Sen, analista do Barclays, pede muita atenção para os ataques do grupo Al-Qaeda em Iêmen. “A Al-Qaeda já planejou atacar a infraestrutura saudita em ocasiões passadas”, afirma a analista, que não descarta novas investidas, em vista da proximidade de Iêmen da Arábia Saudita, onde o grupo vem fazendo oposição.

Entretanto, Amrita Sen lembra que a segurança nos dutos daquela região foi reforçada, minimizando os riscos, mas todo cuidado é pouco quando se trata dos terroristas da Al-Qaeda, grupo apontado como responsável pelos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos.

Fonte: http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=2056872&path=/investimentos/

sexta-feira, 4 de março de 2011

Tectoy

Esta notícia de parar de fabricar o Zeebo, do meu ponto de vista, é muito boa, pois é um produto que tem pouca saída, com isso eles poderão se dedicar a outros produtos. Quem conhece vídeo-game sabe que não tem nem comparação o Playstation 2 com o Zeebo e o preço é muito próximos dos dois. Outro método de saber como anda a situação do Zeebo no mercado é perguntar para amigos, ninguém conhece. Esta reestruturação com certeza vai alavancar o preço das ações, principalmente após a divulgação das parcerias, só não subiu com a divulgação da Humax porque a subscrição afugentou investidores, mas logo ela explodirá.
Gráficamente ela hiberna por 7 meses e depois em um só dia sai de 0,06 para 0,12. Esta chegando a hora.
Boa sorte a todos.

http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/noticias/a-jogada-da-tectoy-para-continuar-no-mercado?page=2&slug_name=a-jogada-da-tectoy-para-continuar-no-mercado

Crônica de uma sardinha

As sardinhas protagonizaram momentos muito peculiares nesse ano de 2010.

Traçando um breve perfil, sardinha é aquele investidor pessoa física que movimenta valores pífios, e que se assusta com quaisquer notícias negativas ou movimentos mais bruscos, além do péssimo hábito de comprar na alta e vender na baixa com prejuízos percentuais elevadíssimos. Mas é um indivíduo que alimenta um otimismo inabalável.

A sardinha acorda pela manhã antes de ir para o estágio ou faculdade e dá uma rápida checada nos famosos índices futuros americanos. Recordo-me de determinado pregão, que o Dow Jones futuro indicava queda de 0,5% aproximadamente, mas as ações preferenciais da Petrobrás indicavam alta por notícias positivas divulgadas nos dias anteriores.

Resultado: os ativos abriram com leve queda e já havia ordens mínimas de 1 ou 2 lotes de compra a preços 10% inferiores à abertura. Adivinhe quem foram os “autores”? Rapidamente os papéis foram se recuperando e ao longo do dia buscaram máximas atrás de máximas. Com certeza as sardinhas passaram o dia inteiro suspendendo as ordens até que já no final do dia, com o preço próximo da máxima, a compra foi finalmente efetuada.

Outra situação clássica: futuros sinalizando abertura em queda forte. A sardinha com seus poucos lotes de ações fica desesperada e lança uma ordem de venda num preço muito inferior ao do fechamento do dia anterior. A abertura do pregão acontece e o papel abre com queda de 5%. Em questões de minutos, as sardinhas vendem seus ativos a preço de banana, para logo em seguida, os players e outros investidores mais ajuizados retomarem o controle das cotações, que passam a se recuperar vertiginosamente.

O mesmo com os leilões de fechamento: a sardinha passa o dia inteiro sofrendo com as quedas dos seus ativos, mas sem deixar de acreditar na recuperação. Qualquer investidor sabe que em dias de quedas expressivas, os players vendem os ativos em bloco, ou seja, gradualmente, com as perdas se acentuando ao longo do dia. Pois é justamente nesse momento que a sardinha, cansada de sofrer, protagoniza cenas de terror no fechamento das cotações, momento no qual vende seus papéis nas mínimas do dia.

Nas altas, a sardinha costuma se atrasar para a festa e pegar as migalhas do bolo. Entra, em geral, nas sinalizações gráficas de ruptura de resistências e tendências, e não são poucas as vezes que as luzes se apagam e a sardinha ainda está procurando o prato e os talheres. Ainda mais que, sendo um inabalável otimista, costuma suspender as ordens de venda para ganhar alguns centavos a mais que nas conversas no barzinho com os colegas da faculdade renderão muitas estórias.

A sardinha tem um defeito difícil de corrigir: culpa os Estados Unidos, a Europa, o presidente, o ministro, as notícias, as empresas, mas nunca a si mesmo. A crença em sua imensurável capacidade de operar é inabalável. Muda de estratégia 2/3 vezes por dia – de acordo com os resultados de suas operações. Se perde na sua carteira de médio prazo, resolve viver de day trade, estabelecendo como meta 100 reais diários. Enquanto estiver ganhando, nada de day trades, afinal, o imposto é maior.

A melhor corretora é a mais barata e sem taxa de custódia e a estratégia mais eficiente é aquela que dá certo e que ainda é desconhecida. Micos, pelos baixos custos dos papéis, são alternativas de compra e dão aquela sensação de poder por conseguirem comprar mais de 1000 unidades. As sardinhas são destemidas: se metem em empresas falidas ou quase isso sem maiores preocupações.

Muitas sardinhas seriam reprovadas em um psico teste.

Fonte: http://operandonabolsadevalores.wordpress.com/

quarta-feira, 2 de março de 2011

A difícil tarefa de manter uma estratégia

Seguindo a cartilha, você pesquisa informações básicas sobre a empresa, o histórico de cotações das ações, as análises e recomendações das corretoras e as compra mentalizando que, independente da volatilidade dos mercados, terá a paciência necessária para atingir percentuais bem elevados de rentabilidade em 1 ano.

Alguns dias após a aquisição, surgem notícias muito negativas vindas da Europa e a bolsa de valores corrige cerca de 20% em poucas semanas. O ativo que você adquiriu, justamente pela alta volatilidade, tem perdas superiores a 30% no mesmo período. Por mais que você tenha estabelecido uma estratégia, os pensamentos são diversos.

A primeira idéia que costuma cruzar a mente do investidor é a do preço médio, ou seja, adquirir mais ações para diminuir o valor da compra, o que na prática só faz imobilizar mais capital no curto prazo na perspectiva de encurtar o tempo para a retirada do montante. Perde-se, nessa atitude, a possibilidade de lucrar no curtíssimo prazo especulando em ativos bem desvalorizados.

Outra alternativa que costuma ser adotada é a de desistir da posição e bancar o prejuízo – o que não é nem um pouco aconselhável, exceto se for mediante a determinação de um % tolerável para acionamento do stop loss. Os pequenos investidores têm um talento incrível de vender os papéis na proximidade dos fundos já quando os movimentos estão se exaurindo.

E quando o ativo recupera rapidamente as perdas com volumes bastante robustos e rompe resistência atrás de resistência? O investidor esquece o susto que levou e acredita que, a despeito de agenda macro econômica e das sinalizações técnicas, a tendência infinita do papel é de valorização.

Quando o risco se torna muito elevado a ponto de poucos quererem se expor pelas migalhas do bolo ocorre uma forte realização que pode ser amplificada caso a volatilidade sistêmica do mercado aumente por outras circunstâncias. Em alguns dias o lucro de dois dígitos se torna um prejuízo da mesma proporção, e o investidor jura a si mesmo que na próxima vez o ativo será vendido com um lucro qualquer.

O contrário também é complicado. O investidor acaba de comprar uma ação e a cotação dispara com volume bastante substancial e aquele se enche de confiança. Todos os dias o ativo sobe mesmo quando os índices principais recuam; apenas realizações intra days para aliviar os indicadores técnicos. O céu parece ser o limite e o comprador do papel nem sequer adota medida preventiva estabelecendo um stop gain.

De repente aquele resultado trimestral sobre o qual todos estavam otimistas vem abaixo das expectativas e os investidores decidem desfazer suas posições. O papel desaba mais de 15% e o investidor no pânico decide vendê-lo com um pouco de prejuízo. Poucas situações são tão frustrantes como essa; de um ganho rápido e elevado para uma pequena perda.

Particularmente, eu costumo manter de forma bastante disciplinada minhas estratégias de médio prazo para ações com melhores fundamentos corporativos, vislumbrando também os proventos pagos pelas empresas; e um determinado capital para papéis mais especulativos, sendo que nestes, apesar de estabelecer preços alvos, há sempre a possibilidade de vendê-los em outros valores aos pré estabelecidos.