terça-feira, 15 de março de 2011

Tectoy pode se beneficiar com tragédia no Japão

Crise no Japão pode aumentar os preços dos eletrônicos

Empresa de pesquisa acredita que um atraso de duas semanas na produção de algumas peças poderia afetar o mercado até o terceiro trimestre
15 de Março de 2011 | 16:04h

O terremoto devastador que atingiu o Japão na última sexta-feira (11/3) comprometeu as fábricas de diversas empresas de tecnologia baseadas no país e forçaram o fechamento provisório de alguns espaços.

Segundo o jornal Telegraph, o Japão é responsável por um quinto da produção mundial de semicondutores, incluindo cerca de 40% do chips de memória flash usados em praticamente todos os dispositivos - seja smartphones, tablets ou computadores.

Por isso que, de acordo com a iSuppli IHS, companhia japonesa especializada em pesquisas, as consequências desse desastre poderiam resultar em escassez significativa de algumas peças eletrônicas e aumento de preços. A empresa acredita que o atraso em duas semanas na produção de algumas peças poderia afetar o mercado até o terceiro trimestre.

A Toshiba, que fornece cerca de um terço dos chips de memória flash do mundo, disse que ainda estava inspecionando sua fábrica em Iwate, a única afetada pelo terremoto e o tsunami, mas ainda não conseguiu prever quando irá voltar a produzir seus produtos.

Já a Canon disse que não poderá retomar a produção de suas três fábricas de lentes usadas em aparelhos audiovisuais nesta semana. E a Sony também confirmou que ainda não há previsão para que suas oito fábricas, que produzem desde dispositivos óticos, blu-ray, chips e bateriais de lítio, voltem a funcionar.

Além das empresas de eletrônicos, as montadoras Toyota, Honda e Nissan também tiveram suas fábricas fechadas e não há previsão de quando voltarão a produzir.

http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/crise_no_japao_po de_aumentar_os_precos_dos_eletronicos

Com está nova estratégia da tectoy fabricar eletrônicos de outras marcas, podem surgir novas parcerias, uma vez que várias empresas japonesas estão com as fábricas paralisadas.

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