terça-feira, 27 de março de 2012

A importância das ordens de stop no mercado de ações

Qual é a real importância da utilização do stop para quem investe em ações? Essa pergunta deveria ser esclarecida no primeiro contato de todas as corretoras com seus clientes. É uma das questões mais fundamentais a serem ensinadas ao investidor, de forma a conscientizá-lo do quanto essa ferramenta pode ajudá-lo nos piores momentos da bolsa.

A ordem de stop nada mais é do que um acordo pré-estabelecido entre cliente e corretora de valores no qual ele afirma qual é o percentual máximo de prejuízo que ele pretende assumir. Isso confere uma certa estabilidade a uma rotina tão imprevisível como é a da bolsa de valores. O investidor pode optar, por exemplo, por não assumir um prejuízo que seja maior do que 5%. Isso significa que, se ele adquiriu ações no valor de R$1.000 e elas entram em uma tendência de queda, sua venda será automaticamente disparada ao atingir o valor de R$950,00. Isso significa que o investidor passa a ter um controle do quanto pode perder.

Alguns argumentam que preferem não utilizar a ordem de stop, pois limitariam interpretações e estratégias que pudessem considerar a reversão do padrão de suas ações. Isso realmente é possível, mas nem todas as ações revertem o padrão, ou pelo menos não o fazem em um prazo razoável. E aí, haja controle emocional e discernimento para definir se é o momento da venda ou não. Quem espera por um momento de reversão pode, em vez de ter um prejuízo de 5%, ter um de 40%.

Portanto, quem prega pela utilização das ordens de stop, está agindo por uma maior segurança no mercado acionário. Provavelmente as chances e oportunidades de boas decisões que gerem grandes reversões e lucros ficarão limitadas. Mas o seu prejuízo também. E isso é especialmente importante para o investidor iniciante. Todos eles deveriam ser bem informados a respeito dessa ferramenta e, se possível, induzidos a utilizá-la. Assim, evitaríamos os erros cometidos pelos principiantes, que muitas vezes se afastam definitivamente da bolsa de valores, por insegurança e medo de que um grande prejuízo se repita.

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